Indicadores da economia chinesa abaixo do esperado pressionaram as bolsas internacionais desde o início da sessão. A busca por proteção foi motivada por indicadores da China ,que frustraram a expectativa nesta madrugada, pelas questões geopolíticas como o avanço do Taleban para controlar o Afeganistão em meio à retirada de tropas americanas e pela disseminação do Coronavírus e os possíveis impactos econômicos.
Os juros das treasuries caiam pela manhã. O dólar avançou logo cedo ante as divisas rivais de maior risco , como o euro e a libra, mas recuou ante reservas de segurança como o iene e o franco suíço.
Tal como as bolsas asiáticas, no início da tarde os mercados acionários da Europa negociavam em queda bem como os principais índices de Bolsa dos EUA. No mercado de commodities, os contratos de petróleo também operavam em baixa pela manhã, bem como os dos metais.
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No Brasil, os investidores devem continuar sensíveis aos riscos político e fiscal. Após uma queda de cerca de 1,3% no acumulado da semana passada, o Ibovespa começou o dia em baixa, impactado pela cautela externa e pelo aumento do ruído político no país.
Próximo as 13 horas, caia 1,9%, negociando na casa dos 119 mil pontos. CVC, Embraer e Yduqs eram as ações com maior queda e , no contraponto, CPFL, Qualicorp e Suzano tinham alta. Por aqui, o dólar tem sessão volátil, negociando no início da tarde na casa de R$ 5,22 no mercado à vista, respondendo a sinais de ingresso de fluxo de estrangeiros, depois de bater R$ 5,29% mais cedo em meio a busca de proteção.