As bolsas europeias registraram perdas, à medida que investidores digerem balanços da região e aguardam comentários de dirigentes do Banco Central Europeu. Nos EUA, os índices das bolsas de NY também operam em baixa, bem como os juros dos Treasuries, com investidores à espera de dados econômicos do país. Aliado a isto, o mercado lida ainda com a mensagem da ata do Federal Reserve, ontem, confirmando a expectativa de elevação dos juros na reunião de março. O dólar sobe ante várias moedas ligadas a commodities enquanto os contratos futuros do petróleo operam em baixa.
Aqui no Brasil, o sinal negativo das bolsas de Nova York e a queda das commodities pesam no Ibovespa. O Índice negocia pouco acima dos 114 mil pontos, com queda de quase 1%. Neste ambiente, as ações da Petrobras cedem levemente. Os papéis de siderúrgicas e mineradoras, por sua vez, reagem em baixa à desvalorização de 6,39% do minério de ferro no porto chinês de Qingdao, refletindo as medidas da China para conter especulações nos preços.
No câmbio, o ambiente internacional alimenta uma realização de lucros. O dólar avança, após cair por três sessões, tendo fechado nesta quarta-feira abaixo de R$ 5,13. Os juros negociam com alta a partir dos vencimentos intermediários, estimulada também pelo leilão do Tesouro com volume maior de papéis.
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