A semana vai chegando ao fim com os mercados internacionais mostrando recuperação, ainda que as preocupações sejam persistentes em relação ao processo de aumento dos juros pelos principais bancos centrais no mundo, em meio à novas sinalizações de dirigentes do FED. Hoje também foi a vez da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, reforçar o compromisso da autoridade monetária em retornar a inflação à meta de 2%, mesmo que para isso tenha de subir os juros a nível restritivo em um momento de elevado risco de recessão na zona do euro.
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De todo modo, e apesar deste cenário, as praças da Europa e os índices de Nova York sobem, em um movimento que parece técnico e não propriamente de fundamentos melhores.
No Brasil, o Ibovespa até ensaiou uma recuperação e chegou a subir pela manhã, mas a preocupação com a trajetória fiscal voltou a penalizar os preços dos ativos. Próximo de 13h30, o Ibovespa operava estável, aos 109.720 pontos, enquanto o dólar cedia 0,7%, aos R$ 5,36, mas os juros futuros subiam praticamente ao longo de toda a curva a termo. Com o movimento dos últimos dias, o mercado de juros passou a prever uma possibilidade de alta na Selic em 2023, algo até então descartado pelas estimativas dos economistas.
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