No exterior, as bolsas europeias, oscilaram entre altas e baixas na manhã desta sexta-feira , mas no início da tarde predominava o sinal negativo. As bolsas dos EUA até mostraram uma recuperação no início do pregão, mas também negociam pressionadas na segunda parte do pregão, em razão da situação geopolítica/ notícias advindas do Leste Europeu.
Os juros dos treasuries também perderam vigor com o noticiário geopolítico, ainda que a ponta curta dos rendimentos tenha mostrado maior resiliência. O petróleo ampliou as perdas pela manhã, pressionado ainda por preocupações com um possível acordo nuclear com o Irã, o que levaria o país a aumentar sua oferta da commodity ao mercado.
No Brasil, com a fraca agenda de dados, os investidores devem focar na movimentação dos ativos lá fora e em balanços de empresas. O dólar começou à tarde com queda consistente, aos R$ 5,11, ajudando a curva de juros a fechar, e às 13h30 o Ibovespa horas negociava em queda de 0,3%, aos 113,1 mil pontos. A justificativa para o movimento da divisa brasileira é o fluxo cambial positivo, devido a expectativa de aumento de juros nos Estados Unidos esperado para março (entre 0,25 ponto porcentual ou 0,50 pp) e, a consequente atração do diferencial na comparação com o ciclo de aperto monetário no Brasil. Neste contexto, os mercados globais monitoram sinais dos dirigentes do Federal Reserve.
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