O Ibovespa tinha alta de 0,83% às 13h40, aos 97.721 pontos, com giro financeiro projetado R$ 17,9 bilhões para a sessão – bem abaixo da média recente, mostrando certa desconfiança dos investidores locais. No mercado cambial, a moeda norte-americana recuava 0,93% no mesmo horário, aos R$ 5,37.
O Ibovespa avança pelo terceiro dia consecutivo em reação a melhora no sentimento global e menor aversão ao risco. A contrapartida para este movimento, no entanto, não vem dos indicadores econômicos, uma vez que a agenda está esvaziada e, entre os poucos dados conhecidos, a indicação não é positiva, o que sugere que o movimento pode não ser sustentado.
Hoje, por exemplo, houve a divulgação da inflação ao consumidor na zona do euro, que atingiu níveis recordes de 8,6% em um ano, aumentando (em tese) a pressão para que o Banco Central Europeu (BCE) tome alguma atitude. De fato, a curva de juros do bloco aponta para um aumento de 50 pontos-base na próxima reunião de política monetária da autoridade – inclusive informações extraoficiais da imprensa dão conta de que os dirigentes já consideram essa possibilidade.
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De forma mais granular, entre as principais variações na bolsa brasileira, os ativos com peso importante na composição do Ibovespa, como bancos, Vale e Petrobras se destacavam em alta na primeira parte da sessão, enquanto a direção oposta tinha os papéis do setor varejista, de educação e de saúde predominando entre os sinais negativos.