A sessão desta quinta-feira reflete o apetite por risco por parte dos investidores, com bolsas no exterior operando em alta e dólar recuando ante moedas de países desenvolvidos e também frente a divisas de países emergentes e ligadas a commodities. Nos Estados Unidos, apesar dos temores de que o Fed continue elevando os juros de forma agressiva por mais tempo do que o esperado, os mercados acionários em Nova York ganham impulso com a divulgação de balanços trimestrais melhores do que o esperado. Empresas do setor de comunicação, tecnologia e de energia lideravam os ganhos e apoiavam a alta das bolsas americanas.
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Na Europa, os investidores monitoraram mais dados preocupantes de inflação, desta vez referente ao PPI na Alemanha, que saltou 45,8% em setembro ante igual mês do ano passado, no maior incremento desde que o dado começou a ser calculado, em 1949. Além disso, os desdobramentos da renúncia de Liz Truss estiveram no foco. O governo do Reino Unido ainda deve entregar o seu plano fiscal no dia 31 de outubro, mesmo com a renúncia de Truss do cargo de primeira-ministra. Nesse ambiente, as Bolsas na Europa fecharam no campo positivo.
Aqui no Brasil, o Ibovespa segue em alta, em linha com seus pares no exterior, e apoiado pela valorização das ações ligadas a commodities. Às 13h20, o Ibovespa avançava 0,39% aos 116.732 pontos. As mineradoras e siderúrgicas se destacam entre as maiores altas do Ibovespa beneficiadas pela entrada de fluxo estrangeiro, deixando a queda do minério de ferro em segundo plano. Na ponta negativa, aparecem as ações da Americanas, pressionadas por pessimismo sobre o balanço do terceiro trimestre.
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No mercado de câmbio e juros, o dólar recua em linha com o desempenho da moeda americana no exterior (-1,18% cotado a R$ 5,21, enquanto os juros futuros oscilaram durante a manhã, com ajustes técnicos de posição relacionados ao leilão de prefixados do Tesouro.