A semana mais curta e de baixa liquidez, por conta do feriado de Natal, começou da mesma forma como terminou a anterior, com os mercados em queda devido às preocupações em torno da variante ômicron do coronavírus. Os temores se fortaleceram após alguns países da Europa retornarem com medidas restritivas visando conter à disseminação da COVID-19.
Leia também
Nos EUA, além da cautela com a nova cepa, o mercado recua refletindo as incertezas à respeito do pacote trilionário de infraestrutura do governo Joe Biden, após posicionamentos contrários no Senado. Além disso, os mercados ainda estão digerindo os cortes dos estímulos monetários anunciados em escala por Banco Centrais na semana passada.
No Brasil não é diferente. Os mercados por aqui acompanham a tendência negativa observada no exterior e as preocupações com a pandemia, que pesam no setor de turismo e companhias aéreas. Soma-se a esse ambiente os temores com o cenário fiscal, em meio ao atraso no Orçamento de 2022 por parte do governo e consequentes receios com mais gastos, como a possibilidade de elevar o Auxílio Brasil já aprovado em R$ 400 para R$ 600. Além disso, os investidores monitoram o andamento precoce das discussões eleitorais para a corrida presidencial em 2022. Assim, próxima às 14h, o Ibovespa recuava 2,25% cotado aos 104.790 pontos. No mercado de câmbio o dólar subia 0,76% cotado aos R$ 5,72/US$ com os investidores procurando ativos defensivos.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos