A manhã desta quinta-feira foi de bastante volatilidade para os ativos. O destaque do dia foi a decisão de política monetária pelo Banco Central Europeu (BCE). Após 11 anos, a autoridade monetária realizou um primeiro movimento de alta na taxa básica de juros, de +0,5 p,p, acima do que parte do mercado previa, de um avanço menor, de 0,25 p.p., em uma medida para conter o ímpeto da inflação na zona do euro, que está em níveis recordes como consequência dos impactos da Guerra na Ucrânia. No comunicado sobre a decisão, o BCE indicou que novos aumentos ocorrerão nas próximas reuniões, com objetivo de acelerar o retorno da inflação na zona do euro à meta de 2%.
Nos mercados europeus, apesar da volatilidade durante o pregão, os principais índices encerraram próximos da estabilidade, porém sem direção única. Já nos mercados americanos, a manhã foi de volatilidade, mas os índices acionários iniciaram o período da tarde ensaiando alguma recuperação, em dia de agenda fraca no país.
No Brasil, a arrecadação federal somou R$ 181 bilhões em junho, resultado melhor que o estimado pelo consenso dos analistas, de R$ 175 bilhões, chegando também ao maior valor em um mês de junho de toda a série histórica. O resultado, no entanto, não foi suficiente para evitar uma nova alta dos juros futuros, penalizados por uma nova alta do dólar frente ao real. Na bolsa, o Ibovespa chegou a cair pela manhã, mas nos últimos minutos apagou as perdas, alinhado ao movimento de recuperação nas bolsas de Nova York. Às 13h20, o Ibovespa estava em leve alta de 0,2%, aos 98.590 pontos. Vale lembrar que a Petrobras ainda informa seus números operacionais do 2º trimestre de 2022 hoje à noite.
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