A última sessão da semana se encerrou mista para os mercados europeus. Por um lado os debates sobre energia na União Europeia e o quadro político e fiscal do Reino Unido imprimem cautela, bem como a forte queda nas vendas no varejo, também no Reino Unido, ligam um sinal de alerta. Por outro, alguns balanços trazem algum apetite para os ativos de risco. Assim os principais índices acionários do velho continente encerraram sem um viés único.
Enquanto nos EUA o dia é de alta para as bolsas em NY, também alimentado pela safra de balanços, e diante de falas de dirigentes do Fed com indicações de que as próximas decisões de política monetária podem ser mais suaves (dovish) e de que a depender dos indicadores econômicos, o final de ciclo de elevação de juros parece ser próximo de 4,5-5%. Vale lembrar que os dirigentes entrarão em período de silêncio na próxima semana, e estes discursos são os últimos que antecedem a próxima decisão.
Com o bom humor norte-americano e sem grandes direcionadores locais, com exceção do cenário político, o Ibovespa acompanhava o viés positivo durante a manhã, chegando a acelerar na alta após o pronunciamento dos membros do Fed. Impulsionado por estatais, com destaque para as ações ON e PN da Petrobras, o Ibovespa tinha alta de 1,18% cotado aos 118.549 pontos e um giro financeiro projetado de R$ 33,5 bilhões, em dia de vencimento de opções.
No câmbio, o real se fortalecia diante do dólar, com queda de 0,74% cotado a R$ 5,18.
Leia também