Nesta segunda-feira (24), as bolsas europeias negociaram em queda de olho no risco geopolítico O tom negativo é intensificado pelo crescente risco de invasão da Ucrânia pela Rússia, além de dados fracos de atividade econômica na Europa. Os resultados de índice de gerentes de compras (PMI) composto da Zona do Euro, Alemanha e Reino Unido ficam no radar.
Os índices acionários de Nova York recuavam mais de 2% no início da tarde Os Treasuries, considerados ativos de menor risco, registram alta dos preços, com consequente queda das taxas. Dólar e ouro sobem, também puxados pela busca por segurança. O petróleo cedeu cerca de 3%. Os movimentos são induzidos pelas expectativas em torno do Federal Reserve. Na semana, o banco central dos EUA divulga a decisão sobre a política de juros e coloca os investidores cautelosos . Ainda que não deva aumentar as taxas, o mercado está ansioso pela sinalização de aperto monetário em março.
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No Brasil, a postura mais defensiva dos mercados internacionais pesa nos mercados locais, que deve também manter cautela diante das preocupações com a cena fiscal após a sanção do Orçamento de 2022. O Ibovespa próximo das 13h30 horas caia 1,7%, aproximando-se dos 107 mil pontos. O dólar sobe 1%, na casa de R$ 5,51. Nos juros futuros, a queda dos Treasuries e o fiscal exercem forças opostas e as taxas rondam a estabilidade.