Nesta quinta-feira as bolsas da Europa fecharam no campo negativo, mesmo após a divulgação do balanço da Barclays, acima do esperado, em Londres. Pesou nos mercados a volta dos temores no setor imobiliário chinês, com a Evergrande novamente no radar. A gigante chinesa divulgou, na madrugada, que não conseguiu concluir a venda de uma fatia de 50,1% de sua unidade Evergrande Property Services, dificultando a geração de liquidez para evitar um calote.
Nos EUA o clima de cautela é mais leve, com as bolsas operando sem um viés único. A Nasdaq é o destaque, mostrando leve alta apesar dos receios globais. Entre as commodities, o petróleo recua diante do cenário de cautela internacional, com os investidores aproveitando para realizar lucros, enquanto o minério de ferro teve queda forte, de 5,6%, nesta madrugada.
No Brasil, além do reflexo internacional, as tensões ao redor do cenário fiscal seguem preocupando os investidores. Além das preocupações a respeito do Auxílio Brasil, que pode exigir recursos além do teto de gastos e dar sinais de quebra de responsabilidade fiscal, o mercado aguarda a votação da PEC dos precatórios que foi cancelada por dois dias seguidos na semana.
Desta forma os juros futuros sobem e o dólar acelera, superando a marca dos R$ 5,64. Próximo as 13h50, o Ibovespa tinha forte queda de 2,4% cotado aos 108.174 pontos, já o dólar subia 0,8% cotado a R$ 5,64/USD.
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