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- Próximo as 13:30 horas, Ibovespa recuava ao redor de 5%, aos 112 mil pontos, recuperados após ceder aos 111 mil pontos. Neste cenário, o dólar bateu R$ 5,53 na máxima da sessão
A semana começou agitada no mercado brasileiro, com os investidores reagindo a troca do comando da Petrobras, em meio as discussões sobre a política de preços dos combustíveis. A preocupação sobre a interferência na empresa justifica a forte queda das ações da petrolífera no pregão desta segunda-feira, 22 de fevereiro.
O movimento de cautela se estendeu ainda para outros ativos, incluindo ações do Banco do Brasil e setor elétrico, entre outros. A aversão ao risco pode ser medida através do CDS de 5 anos do País, que alcançou 188 pontos, nível mais alto desde novembro.
Próximo as 13:30 horas, Ibovespa recuava ao redor de 5%, aos 112 mil pontos, recuperados após ceder aos 111 mil pontos. Neste cenário, o dólar bateu R$ 5,53 na máxima da sessão.
O Banco Central injetou recursos novo no mercado futuro e a cotação cedeu abaixo de R$ 5,50 neste começo de tarde. om relação aos juros futuros, verificou-se o reforço das apostas num aperto monetário mais agressivo da Selic.
A semana também reserva uma agenda relevante, com o IPCA-15, além dos balanços da Petrobras, Vale e outros. No Congresso, o destaque fica por conta da análise da PEC Emergencial.
Soma-se ao volátil cenário interno, a tensão crescente no exterior, que desfavoreceu a busca por ações na Europa e nos Estados Unidos nesta manhã, diante da crescente tensão em relação ao avanço dos juros de títulos soberanos em economias desenvolvidas.
O avanço da inflação nas maiores potencias econômicas mundiais tem provocado um movimento de rotação nos mercados financeiros, com a alta nos rendimentos de títulos públicos desestimulando a compra de ações.
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