A sessão desta quinta-feira (22), pós-decisão do Copom, é de realização de lucros na bolsa brasileira, e ajuste de expectativas nos juros. Já no exterior, as bolsas operam sem direção única.
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Em Nova York, o comportamento dos índices era misto no início da tarde, após nova afirmação por parte do presidente do FED, Jerome Powell, sobre possibilidade de mais altas de juros nos EUA ainda neste ano. Na Europa, em dia de decisão de política monetária, as bolsas fecharam o dia em queda pressionadas pelos recentes movimentos de aperto monetário em diversas economias.
Além do Banco da Inglaterra (BoE), que elevou os juros em 0,5pp, os bancos centrais da Suíça e da Noruega também aumentaram seus respectivos juros básicos, em meio a um ambiente de inflação ainda persistente. Segundo analistas, a batalha da inflação “está longe de ser vencida”, e a perspectiva de crescimento global está se deteriorando rapidamente em função das taxas de juros em patamar restritivo.
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No Brasil, próximo às 14h10, o Ibovespa recuava 1,99%, na mínima do dia, aos 118.018 pontos, afetado principalmente pelos setores de consumo, financeiro e commodities. No mesmo horário, o petróleo Brent tinha forte queda de 4,03%, cotado a US$ 73,82, apesar das notícias de queda dos estoques nos EUA. No câmbio, o dólar operava próximo a estabilidade (+0,08%) frente ao real, cotado a R$ 4,77, enquanto na curva de juros, o movimento de ajuste se dava a partir da abertura dos vértices curtos e intermediários, e estabilidade nos vencimentos mais longos
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