Nesta quinta-feira (22), no cenário externo, os investidores continuam digerindo a decisão de política monetária, na tarde de ontem, do FED e a decisão de outros bancos centrais ao redor do mundo hoje pela manhã. A maioria dos banqueiros subiram as taxas, a exemplo da alta de 0,5 p.p. do Banco da Inglaterra, enquanto o Banco Central do Japão (BoJ) manteve a sua política monetária mas anunciou intervenção no câmbio pela primeira vez em 24 anos e o BC da Turquia ficou como ponto fora da curva, diminuindo em 1 p.p. a sua taxa de juros.
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A perspectiva de aperto monetário ao redor do mundo continua causando impactos negativos para as bolsas, evidenciado pela queda superior a 1,5% das bolsas da Europa, mesmo movimento visto em Nova York. No câmbio, mesmo com a alta do iene após a intervenção do BC, o índice DXY (índice que mede a variação do dólar frente a uma cesta de moeda) avançou, com destaque para a queda do euro, influenciada pelo divulgação do índice de confiança do consumidor da Zona do Euro, que venho pior do que a expectativa dos analistas.
Os juros dos Treasuries operaram com volatilidade na parte da manhã e iniciaram a tarde com ganhos, já ente as commodities o petróleo subiu impulsionado pelo relatos de que a União Europeia pode lançar novas sanções contra a Rússia, entre elas um teto para o preço do óleo do país.
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Já no cenário nacional, os investidores estão pesando as decisões de políticas monetárias no mundo e o Ibovespa tenta se descolar do exterior. Por aqui, os investidores ainda reagem à decisão do COPOM de encerrar o ciclo de alta de juros em 13,75%. Próximo às 14h20, o Ibovespa tinha alta de 0,5%, aos 112.500. Também contribui para a melhor performance da bolsa a alta de 3,2% do minério de ferro em Dailan, impulsionando as ações de mineradoras e siderúrgicas, que são destaques de alta entre as blue chips.