As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta madrugada, com algumas delas sustentadas por relatos de que a Evergrande, gigante imobiliário chinesa endividada, vai conseguir honrar o pagamento de dívida que vence neste fim de semana. Na Europa, as bolsas operaram em alta, mostrando recuperação das perdas de ontem, à medida que diminuíram as preocupações com a Evergrande. Os índices acionários de NY operam voláteis, sem direção única, após a Intel decepcionar com seu balanço trimestral no fim da tarde de ontem.
Já no Brasil, após uma quinta-feira de aversão ao risco, o dia promete ser novamente de volatilidade para os mercados. Com relação aos juros futuros, a tendência é de alta. No DI, já há apostas em duas altas consecutivas de 1,50 ponto da Selic. O estresse também é visto no dólar, que negocia próximo de R$ 5,76, e no Ibovespa, que registrava queda de 3,5% próximo as 13 horas, ao redor dos 103,8 mil pontos, indicando uma perda semanal acumulada de quase 10%.
O cenário fiscal e político é o pano de fundo para essa volatilidade dos mercados. A aprovação em comissão da Câmara da PEC dos precatórios, que altera a regra de correção do teto de gastos, além de adiar o pagamento de parte das dívidas judiciais do governo, também repercutiu nas mesas de operação.
No exterior, o presidente do Federal Reserve subiu o tom em discurso sobre inflação, reforçando expectativas de antecipação do início da alta de juros nos Estados Unidos para o começo do segundo semestre do próximo ano, com impacto nos preços dos ativos locais.
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