A forte recuperação nos preços do petróleo (alta de 6%, no caso do petróleo brent) ajuda na recuperação das bolsas neste início de tarde. A notícia de que um navio gigante de contêineres pode ficar preso no Canal de Suez por dias, bloqueando uma das rotas marítimas mais movimentadas do mundo, ajuda a explicar a recuperação no preço da commodity. O Canal de Suez faz parte de algumas das rotas mais importantes dos navios petroleiros e, portanto, o bloqueio deve ter um impacto direto no fornecimento de óleo. Assim após uma manhã negativa, alguns índices da Europa mostraram reação e fecharam no território positivo, impulsionados também pela leitura positiva do PMI Composto da zona do euro, que veio acima do previsto. Em Nova York, os índices Dow Jones e o S&P avançam, mas o Nasdaq segue em baixa. Ainda nos EUA, o PMI industrial subiu de 58,6 em fevereiro para 59 em março, segundo dados preliminares divulgados hoje pela IHS Markit. Já as vendas de bens duráveis no país caíram 1,1% em fevereiro ante janeiro, resultado pior que a previsão era de alta de 0,4%.
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No Brasil, ainda com noticiário intenso, o Ibovespa vai mostrando recuperação e sobe nesta quarta-feira. A alta das blue chips Vale e Petrobras ajuda a impulsionar a bolsa. Notícias especificas de algumas empresas também dão impulso às ações. Entre as maiores altas do dia, as ações do Carrefour sobem 14%, após o anúncio feito hoje pela manhã da aquisição do Grupo BIG, antigo negócio do Walmart no Brasil.
O BIG é o terceiro maior player no mercado de varejo de alimentos do Brasil e levaria a participação de mercado do Carrefour de ~ 13 a ~ 19% (com base em dados da Nielsen). As ações da Suzano também avançam cerca de 5%, após anúncio de aumento nos preços da celulose, enquanto os papeis da CCR mostram alta próxima a 5%, na esteira do anúncio do reequilíbrio econômico no contrato da ViaQuatro. Próximo às 13h30, o Ibovespa subia 1,2%, aos 114.595 pontos, enquanto o dólar avançava 0,8%, aos R$ 5,56.
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