A semana começa com viés de alta das bolsas da Europa e dos índices acionários de Nova York, enquanto os juros dos Treasuries longos recuam, antes de novos discursos dos dirigentes do FED. Os investidores globais seguem de olho na inflação e seus impactos na condução de política monetária por parte dos principais bancos centrais, em especial o FED, e possíveis indicações do momento em que deve começar a reduzir as compras de ativos. Na Europa, a bolsa da Alemanha segue fechada, em função de feriado. Entre as commodities, o petróleo registou alta durante a manhã, enquanto o minério de ferro voltou a recuar.
O apetite a risco no exterior alivia o dólar e a bolsa, enquanto os juros futuros rondam a estabilidade, após avançar com o desconforto dos investidores com questões políticas e fiscais. A perspectiva de avanço da reforma administrativa na Câmara contribui para o ajuste. Na bolsa, o Ibovespa negociava próximo às 13h acima dos 123 mil pontos, contido, porém, pela performance ruim das ações do setor de siderurgia e mineração, reagindo a queda de mais de 4% do minério de ferro na China.
Entre os destaques positivos figuravam as ações do Banco Inter, PetroRio e empresas do setor de varejo (on-line, principalmente). Além disso, há preocupação com a possibilidade uma terceira onda da covid-19 no País e a extensão do auxílio emergencial e seus impactos nas contas públicas. Soma-se a isto, as preocupações com a aceleração da inflação, que puxou o viés de alta dos DIs no começo da sessão. Os investidores ficam de olho, nesta tarde, ao discurso do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que poderá dar sinais sobre política monetária.
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