A cautela vista durante a manhã prevaleceu e assim as principais bolsas europeias encerraram o dia em queda. Mais cedo, o PMI composto do Reino Unido, de maio, recuou no menor nível em 15 meses. Na zona do euro o indicador também mostrou queda. Apesar da surpresa com a alta no PMI composto alemão, o índice DAX recuou 1,8% na sessão de hoje.
Além da agenda econômica, os investidores monitoraram comentários de membros do BCE (Banco Central Europeu) a respeito da política monetária, com alguns dirigentes defendendo subir o juro, enquanto a presidente, Christine Lagarde, manteve um tom mais ameno, embora sinalizando que uma interrupção no abastecimento do gás russo possa ter impacto significativo na economia do bloco europeu.
Nos Estados Unidos, o PMI composto mostrou um recuo ao menor nível em 4 meses – embora ainda acima de 50, zona que indica expansão econômica – em meio aos receios sobre uma desaceleração econômica com as medidas que deverão ser tomadas ao longo do ciclo de elevação dos juros norte-americano. Assim, no começo da tarde, os principais índices de Nova York recuavam, com destaque para a queda superior a 3% do Nasdaq.
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Aqui no Brasil, além do comportamento dos mercados internacionais e a queda das principais commodities, pesa sobre o índice acionário brasileiro o noticiário entorno das mudanças na alta administração da Petrobras. Em paralelo, pela manhã, o IPCA-15 de maio mostrou desaceleração em 0,59%, com o indicador vindo acima das projeções. Apesar de um arrefecimento nos combustíveis e energia, o IPCA-15 ainda trouxe preocupações, com a difusão cima de 70% na 10ª leitura consecutiva.
Assim, às 14h10, o Ibovespa tinha queda de 1,11%, cotado aos 109.141 pontos, enquanto o dólar se fortalecia frente ao real, negociando aos R$ 4,82 com alta de 0,38%.