A sessão de hoje é negativa para os principais mercados. Na Europa as principais bolsas encerraram com quedas superiores a 1% pressionadas pela leitura da inflação ao consumidor (CPI) do Reino Unido no mês de abril, que mostrou desaceleração, porém mais lenta do que apontavam as estimativas, sugerindo que o Banco da Inglaterra (BoE) terá de continuar a subir os juros domésticos. Além disso, o clima de cautela no exterior também reflete o impasse na negociação entre democratas e republicanos para a elevação do teto da dívida nos EUA.
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Sem uma definição, e com aproximadamente apenas uma semana de caixa no Tesouro norte-americano, a aproximação do feriado do Memorial Day na próxima segunda-feira, preocupa os mercados, uma vez que muito provavelmente a Câmara dos Representantes deverá entrar em recesso amanhã e só retomar após o feriado, o que pode atrasar ainda mais as negociações. Assim, os índices em NY caminham para estender as quedas da véspera, enquanto aguardam a leitura da Ata do Fed, referente a última decisão de política monetária, que será conhecida durante a tarde.
Por aqui, o dia também é negativo para o Ibovespa. A pressão vendedora é dominante em ativos ligados ao minério de ferro, em virtude da queda de mais de 4% da commodity na madrugada em Dalian, na China. Um alento para o índice acionário brasileiro vem de outra commodity, com avanço das ações das petroleiras, após queda dos estoques de petróleo nos EUA contribuir para elevação do preço do barril hoje.
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Contudo, dada a relevância da Vale e de seus pares, o sinal negativo predomina. Desta forma, próximo às 13h50, o Ibovespa tinha queda de 1,09%, cotado aos 108.732 pontos. No câmbio o dólar, no mesmo horário, tinha queda de 0,50% aos R$ 4,95.