A expectativa por juros em níveis restritivos por mais tempo continua fazendo preço no mercado, após uma série de decisões monetárias de grandes bancos centrais na semana passada. Essa perspectiva fazia os retornos de títulos públicos de países desenvolvidos subirem, pressionando os mercados acionários globais.
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Além disso, temores pela recuperação econômica da China, diante de novas notícias preocupantes sobre o setor imobiliário local, também colaboravam para minar o apetite por risco. Já o dólar se fortalecia frente à cesta de moedas fortes, beneficiado pelo movimento de aversão ao risco e busca por segurança.
Com este pano de fundo, as bolsas da Europa encerraram o dia em queda, com investidores acompanhando o novo dado apontando enfraquecimento da economia da Alemanha e falas de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE), incluindo a presidente Christine Lagarde, reforçando a necessidade de juros restritivos por mais tempo. Nos EUA, os índices buscavam corrigir parcialmente a queda da semana passada, e operavam levemente em alta no início da tarde.
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No Brasil, às 13h40, o Ibovespa caia 0,19% aos 115.783 pontos, puxado principalmente pelas ações da Vale, que refletem o recuo de 2,03% do minério de ferro em Dalian em meio a temores reavivados com a saúde do setor imobiliário chinês. No câmbio, o dólar avançava 0,78% frente ao real, cotado a R$ 4,97. E nos juros, a curva ganhava inclinação, com alta maior nos vencimentos de longo prazo – refletindo a cautela no exterior e com o cenário fiscal local. Nos vencimentos curtos, o movimento era de leve queda.
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