No exterior, os sinais foram mistos nesta terça-feira, com as bolsas na Europa negociando com leve alta, em meio a uma realização de lucros após um aumento acima do esperado do sentimento das empresas na Alemanha em janeiro. Já os índices acionários de NY recuam. Petróleo, dólar e juros das treasuries sobem. Os investidores ajustam posições em meio a cautela com a escalada de tensões entre Rússia e Ocidente em virtude de uma potencial ação militar na Ucrânia e das expectativas pela reunião do Federal Reserve, amanhã.
A expectativa de analistas financeiros é de que o BC americano deve manter os juros agora, mas poderá usar o comunicado da reunião de amanhã para sinalizar uma alta de pelo menos 0,25 p.p. em março.
Os mercados domésticos operam sob volatilidade, refletindo às oscilações no exterior. A agenda de amanhã é importante, incluindo a inflação pelo IPCA-15. A falta de uma direção firme se deve principalmente à hesitação antes da decisão de juros dos EUA, nesta quarta-feira, que pode confirmar a reprecificação recente das expectativas para a política monetária americana, com reflexos em todo o mundo.
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O Ibovespa negociava próximo às 14h em alta de 0,4%, aos 108,4 mil pontos. As commodities chegaram a estimular o índice para cima, mas Nova York pesa. O dólar negocia próximo a estabilidade, de olho na valorização da moeda no exterior, porém, sob contínuo efeito do movimento recente de desmonte parcial de posições cambiais defensivas e fluxo positivo. Os juros futuros têm viés de alta. À tarde, o mercado deve avaliar dados de arrecadação em dezembro