O clima para os negócios é negativo nesta sexta-feira e as bolsas da Europa e de Nova York recuam, penalizando também os ativos brasileiros, em reação às sinalizações do presidente do FED, Jerome Powell. Após grande expectativa nos mercados financeiros, o presidente do Banco Central norte-americano afirmou que o foco da autoridade monetária é trazer a inflação para a meta de 2% ao ano e que a tarefa de restaurar a estabilidade dos preços nos Estados Unidos ainda levará “algum tempo”.
De acordo com ele, isso acarretará em um período de baixo crescimento para a maior economia do mundo. Após depoimento, as bolsas americanas aceleraram a queda e a curva de juros passou a precificar um possível aumento de 0,75 p.p. na próxima reunião de política monetária no país. Na Europa, os mercados fecharam em baixa, com o índice DAX, da Alemanha, recuando mais de 2%.
No Brasil, os investidores também adotam postura mais cautelosa, impactados pelo movimento global de aversão ao risco. Próximo das 12h50, o Ibovespa tinha baixa de 1,1%, aos 112.310 pontos, enquanto o dólar também recuava 0,6%, aos R$ 5,08, apesar do tom mais duro de Jerome Powell. Ainda na bolsa, as ações da Usiminas recuam mais forte no pregão, com baixa de 5%, após anunciar capex adicional (investimentos) para reparos/reformas em usinas. Já na contramão, as ações da Alpargatas lideram os ganhos, subindo 5%.
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