Hoje os mercados europeus encerraram a sessão no terreno positivo. No velho continente os investidores mostraram algum apetite ao risco alimentado pela transição no líder de Estado do Reino Unido, pela Safra de balanços local e na espera de que o Banco Central Europeu (BCE) adote uma postura agressiva em sua próxima decisão de política monetária que será divulgada amanhã. Já nos EUA os sinais são mistos, com o Nasdaq destoando e mostrando queda próxima a 0,5%.
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O principal índice de tecnologia caia em virtude de números decepcionantes de big techs, como os casos de Alphabet e Microsoft que mostraram números no 3T22 abaixo das expectativas. Por outro lado, os sinais positivos dos índices Dow Jones e S&P 500 refletiam a leitura de que o Fed poderá ser moderado em suas próximas reuniões de política monetária, com alguma chance de que para a próxima reunião já haja uma redução no ritmo de elevação de juros com apostas de que o banco central norte-americano poderia subir 50 bps e não mais 75 bps como nas últimas três reuniões.
Aqui no Brasil, em sessão que antecede a decisão do Copom hoje à noite, as taxas de juros com vencimentos de curto prazo mostravam queda, em linha com o comportamento dos Treasuries nos EUA, mas os vértices longos subiam, apesar da expectativa de manutenção da Selic em 13,75% mais tarde.
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Por aqui, mais uma vez o Ibovespa se descolava dos principais mercados, ainda sobre efeitos da volatilidade oriunda do cenário eleitoral, mas também em resposta aos números do 3T22, piores do que as projeções, apresentados pelo Santander, o que corroborava para um viés negativo para todo o setor bancário.
Do lado positivo, a WEG se destacava como a maior alta, após também divulgar seus números nesta temporada de balanço. Às 14h, o Ibovespa tinha queda de 0,90% cotado aos 113.355 pontos com um giro financeiro projetado forte, de R$ 42,7 bilhões. No câmbio, o dia era novamente de fortalecimento da moeda americana frente ao real, com o dólar operando, a pouco, na máxima, aos R$ 5,35/US$, com alta de 0,61%.