No exterior, os investidores mostravam cautela pela manhã, na expectativa pela decisão de política monetária do Federal Reserve amanhã e, principalmente, no depoimento pós anuncio da decisão e indicações de quando iniciará o aperto monetário. Tanto na Europa quanto em Wall Street, as Bolsas registravam leve queda, repercutindo também a temporada de balanços corporativos. No câmbio, o dólar ficou praticamente estável ante os principais rivais, mas se apreciou ante o iene, depois que o Banco do Japão (BoJ) deixou inalterada sua política monetária. O petróleo operou em alta, com a sinalização de que países exportadores pretendem manter o atual acordo sobre o nível de produção.
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A volatilidade também dá o tom aos mercados domésticos. Após iniciar a sessão de lado, o Ibovespa iniciou a tarde em queda, negociando próximo as 13:30 h, aos 120.100 pontos, com queda de 0,3%. As preocupações com o cenário político seguem no radar, após alterações feitas no ministério da Economia. A desvalorização da Bolsa brasileira acompanha também a desvalorização dos índices acionários em Nova York, apesar do forte resultado reportado pela Vale no 1T21.
A prévia da inflação oficial de abril, pela manhã, em 0,60%, abaixo da taxa de 0,93% em março e da mediana das estimativas (0,67%) aumentou a aposta de que o Banco Central mantenha o ritmo de aperto monetário, elevando a Selic em 0,75 ponto porcentual, em maio. O dólar oscilava ao redor da estabilidade no início da tarde, depois da volatilidade registrada pela manhã. As ações da Braskem, CVC e as Units da Energisa figuravam entre as maiores altas. As ações do setor de proteína animal (JBS e BRF) e de Varejo (Via Varejo e B2W) entre as maiores quedas.
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