No exterior, antes do Fed, as bolsas em Nova York começam a tarde perto da estabilidade, com exceção da Nasdaq, com valorização mais consistente. Os balanços financeiros de grandes techs informados ontem agradaram. Os juros longos dos Treasuries subiram, com o debate sobre o teto fiscal nos Estados Unidos no radar. Já o petróleo acentuou alta, em reação à queda dos estoques americanos.
Na Europa, os índices acionários se firmaram em alta, em meio à divulgação de balanços corporativos positivos.
O mercado doméstico teve uma manhã positiva, em que pese a cautela que prevalece nos EUA em função da espera pelo resultado da reunião do Federal Reserve, seguida pela entrevista do presidente da instituição, Jerome Powell, às 15h30. Os investidores ficam de olho se a autoridade monetária vai apresentar novas pistas sobre a retirada de estímulos.
O Ibovespa negocia em alta desde a abertura, estando próximo às 13h:30 com alta de 0,9% se aproximando dos 126 mil pontos. Natura, Assaí e B3 figuram entre as quedas e Weg, BRF e Bancos entre as altas, com muitas ações refletindo a safra de balanços.
O recuo do dólar no Brasil contraria o movimento de alta que predomina no exterior. No câmbio, o real é destaque entre divisas emergentes, favorecido pelos fluxos vindos das captações externas e dos IPOs na B3. O câmbio ajuda a segurar os juros perto dos ajustes anteriores, mas o viés de alta permanece na ponta curta, pressionada pelo aumento nas apostas de aceleração no ritmo de aperto da Selic nos próximos meses.
