No exterior, a recuperação dos ativos de risco verificada no pregão de ontem teve vida curta. As bolsas europeias e americanas recuam em ritmo forte hoje, enquanto juros sobem e o petróleo cai. No mercado cambial, o dólar não firmou alta ante moedas rivais, com a libra com ganhos fortes. Entre os principais direcionadores, o mercado observa comentários duros de dirigentes do Federal Reserve e do banco central europeu (BCE) e dados de PIB e inflação nos EUA.
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Medida inflacionária preferida do Fed, o índice PCE do 2º trimestre de 2022 foi revisado para cima na leitura divulgada hoje, jogando mais pressão sobre as ações e renda fixa americana.
No Brasil, em dia de aversão ao risco no exterior e cautela com a proximidade das eleições, o Ibovespa desceu nesta manhã aos 106 mil pontos, nível não visto desde o começo de agosto e o dólar, por sua vez, se aproximou de R$ 5,43, levando junto os juros futuros.
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Agora, próximo das 14h, os investidores aparam os excessos mas mantêm a posição defensiva, com exceção dos juros que têm viés de baixa. Ainda para hoje, os investidores aguardam o debate entre os presidenciáveis nesta noite. O futuro das estatais, sobretudo da Petrobras, bem como das regras fiscais são pontos de atenção. Ficam em segundo plano a deflação maior do que o esperado do IGP-M e a criação de empregos acima do consenso (dados do Caged). Os investidores também avaliaram o relatório trimestral de inflação.
Assim, próximo às 14h, o Ibovespa era negociado aos 107.061 pontos, com recuo de 1,28%. O dólar vs real, por sua vez, avança 0,93%, cotado aos R$ 5,40. Dentre os setores, ações de companhias aéreas e do varejo lideram as perdas neste começo de tarde.
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