Na Europa, os índices acionários recuaram em sua maioria, após a divulgação de resultados de PIB da Zona do Euro e de vários países da região. Os índices das bolsas de NY, por sua vez, operavam no início da tarde próximos a estabilidade, com leve viés positivo. Pela manhã os ativos mostravam alguma pressão, após os balanços trimestrais de Apple e Amazon, divulgados ontem após o fechamento das bolsas, decepcionarem as expectativas do mercado.
O dólar se fortaleceu com o avanço a nível bem acima do esperado do PMI dos EUA em outubro, medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês), além da queda menor que o previsto do índice de sentimento do consumidor neste mês. Os juros das treasuries avançavam pela manhã, em meio a expectativas de que o Fed anuncie o início do tapering (redução na compra de ativos financeiros mensais) na reunião do FOMC da semana que vem.
O desempenho das ações da Petrobras e Vale, e também das ações do setor financeiro e siderúrgico (após anúncio da queda do minério de ferro na China), colocava o Ibovespa abaixo dos 105 mil pontos próximo das 13;30 horas. A repercussão dos balanços aliado à piora de percepção interna ao longo dos últimos dias, reflexo das preocupações com o cenário fiscal e a possibilidade da greve dos caminhoneiros pressiona alguns ativos na bolsa brasileira.
A postergação da aprovação da PEC dos precatórios e, com ela, de definição sobre o Auxílio Brasil, sem que se descarte uma extensão do auxílio emergencial, continua a preocupar os investidores. Estas questões internas justificam a alta do dólar, beneficiando os investidores comprados em contratos cambiais em dia de disputa de formação da Ptax de fechamento do mês.
O mercado de juros futuros apresenta volatilidade, porém sobe na semana após o Copom e antes da ata. A perspectiva é que de o Banco Central continue ajustando a Selic para cima.
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