O pregão desta quinta-feira vai se configurando como negativo para as principais bolsas globais. Mais cedo, os mercados acionários da Europa encerraram em queda, com os investidores monitorando as decisões de política monetária. O Banco da Inglaterra (BoE) aumentou a taxa básica de juros pelo segundo encontro consecutivo, a 0,50% ao ano, e parte dos dirigentes ainda defendeu um aumento maior.
Já o Banco Central Europeu (BCE) deixou seus principais instrumentos inalterados, mas a comunicação da presidente Christine Lagarde deu ênfase particular aos riscos de inflação. Nas bolsas americanas, também prevalece o viés de baixa nas bolsas. Por lá, chama atenção a queda de 25% das ações do Facebook, após balanço considerado decepcionante pelos analistas. Próximo das 14h30, o índice Nasdaq, por exemplo, recuava 2,6%.
No Brasil, o dia começou com os investidores avaliando a decisão do Copom, que na véspera anunciou alta de 1,5 p.p. na Selic, levando a taxa básica de juros da econômica para 10,75%. A decisão ficou dentro do esperado, mas o comunicado indicou que a autoridade monetária deve reduzir o ritmo do processo de alta de juros, indicando assim uma alta de menor intensidade na Selic na próxima reunião, em março. Na bolsa, apesar do clima adverso no exterior, o Ibovespa mostrava certa resiliência e tinha leve queda de 0,1%, aos 111.750 pontos.
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O entendimento que o Copom foi um pouco mais “suave” em seu comunicado abre espaço para alta de algumas varejistas e empresas de construção civil. Já no câmbio, o dólar tinha alta de 0,4%, aos R$ 5,30.