Os ativos seguem bem voláteis nesta sexta-feira, embora as oscilações sejam mais contidas em relação ao pregão da véspera. No geral, o clima ainda de tensão pesa nas bolsas. As praças da Europa encerraram o dia em queda, com os investidores de olho nas perspectivas para as políticas monetárias do Banco Central Europeu e do FED. No BCE, dirigentes alertaram para a necessidade de subir os juros em breve. Neste ambiente, o índice acionário europeu encerrou a semana com queda de 4,5%. Enquanto isso, nos Estados Unidos, também prevalece o viés negativo nas bolsas.
Mais cedo, foram avaliados os dados mistos de emprego no país. Por um lado, a economia americana criou 428 mil empregos em abril, acima do previsto, por outro lado, a taxa de desemprego ficou estável em 3,6%, enquanto o mercado previa recuo a 3,5%. No geral, os dados mostram que as condições de trabalho seguem fortes e assim o FED não deve alterar seus planos de alta dos juros. Próximo das 14h40, os índices de Nova York recuavam entre 0,5% e 0,9%.
No Brasil, o Ibovespa oscilou entre altas e baixas pela manhã, em meio a leitura de uma série de balanços corporativos. No foco, as ações da Petrobras sobem 2,8%, após a empresa divulgar sólidos resultados no trimestre e anunciar R$ 3,7/ação em dividendos. As ações de varejistas também se destacam, com os papeis da Lojas Renner subindo 6%, também em reação aos resultados sólidos.
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Por outro lado, e apesar da leitura positiva do resultado, as ações da Petz cediam quase 10% no pregão. Próximo das 14h40, o Ibovespa tinha leve queda de 0,3%, aos 105 mil pontos, enquanto o dólar subia 1,2%, a R$ 5,08.