No exterior, as bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta madrugada de segunda-feira, em meio à retomada dos negócios nos mercados chineses e com investidores digerindo os dados robustos do mercado de trabalho nos EUA, reportados na última sexta-feira.
Nos EUA, o tom dos índices das bolsas de Nova York é de instabilidade, com leve melhora no início da tarde, de olho na inflação pelo CPI nos Estados Unidos. Já os juros dos Treasuries estão em alta. Na Europa, os rendimentos dos títulos públicos bateram os maiores níveis em cerca de três ano em meio a uma reavaliação das perspectivas do BCE e analistas já consideram o primeiro aumento de juros este ano. As bolsas passaram a operar mistas em meio à divulgação de indicadores da região, como a produção industrial alemã.
No Brasil, o dólar cai pouco abaixo de R$ 5,30 e o Ibovespa reduz as perdas, negociando próximo a estabilidade, aos 112,3 mil pontos próximo as 13:30 horas, sob influência do exterior, expectativa por uma agenda semanal repleta e dados importantes e desconforto com o cenário fiscal. A intenção do governo de desonerar os combustíveis, com alto impacto nas contas públicas, inibe o apetite a risco. Vale reflete a valorização do minério de ferro, porém Petrobras acompanha a baixa do petróleo.
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O setor bancário opera com sinais mistos, no aguardo dos balanços de Bradesco e Itaú. No câmbio, o dólar recua em sintonia com a tendência ante as moedas emergentes e ligadas a commodities pares do real no exterior, em meio a um volume melhor, pelo retorno dos mercados na China após feriado, e algum fluxo positivo que apoia o desmonte de posições compradas em dólar.
Os juros futuros acompanham a moeda americana, devolvendo prêmios, diante da acomodação da mediana das estimativas do mercado para a inflação em 2023 na pesquisa Focus e expectativa pela ata do Copom, amanhã, e IPCA, na quarta-feira, apesar da piora do consenso para 2022 e IGP-DI acima da mediana.