As bolsas globais operam sem grande fôlego ou direção única nesta terça-feira. As bolsas da Europa caminham para fechar com direções distintas, enquanto em Nova York os índices ensaiam movimento positivo, mas o apetite ao risco ainda é limitado pela expectativa pela divulgação da inflação ao consumidor (CPI), na próxima quinta-feira. A expectativa é que o indicador de inflação reforce o cenário de alta de juros na economia americana já a partir de março. Tal percepção também justifica a alta dos rendimentos dos Treasuries e o dólar se fortalece frente as principais moedas.
No Brasil, os investidores avaliam a ata referente a última reunião de política monetária do COPOM. O tom adotado no documento foi considerado mais agressivo (hawkish). De fato, o Banco Central afirmou claramente que as atuais projeções de consenso ainda estão muito abaixo do que vê como a direção correta para trazer o IPCA de volta à meta. Tal mensagem foi considerada diferente da decisão da semana passada, e casou ajustes na curva de juros nesta manhã de terça-feira. Agora, o mercado passa a considerar ainda duas altas de juros, nas próximas duas reuniões do Copom, antes do fim do ciclo de aumentos na Selic.
Em relação à bolsa, o Ibovespa opera em baixa, penalizado ainda pelo recuo de quase 3% nos preços do petróleo. Próximo das 12h50, o Ibovespa tinha queda de 0,4%, aos 111.500 pontos, enquanto o dólar avançava 0,3%, aos R$ 5,27.
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