Os mercados no exterior operaram no terreno positivo nesta quarta-feira. As bolsas europeias registraram alta, após a divulgação de dados de comércio externo da Alemanha que mostraram importações avançando em ritmo bem mais forte que exportações. Nos Estados Unidos, os índices das bolsas de Nova York também avançam, enquanto investidores aguardam balanços de grandes empresas americanas, incluindo da Disney, assim como declarações de dirigentes do Fed. Os juros dos Treasuries e o dólar ante rivais recuam, enquanto o petróleo sobe moderadamente. Na renda variável, as ações de empresas de tecnologia se destacam, em ajustes após o setor iniciar o ano com fortes perdas.
A manhã foi negativa para os ativos domésticos, com alta do dólar e fraqueza da Bolsa, e avanço dos juros curtos e intermediários. A despeito da agenda de indicadores de peso, como IPCA e vendas no varejo, o que contribuiu para a abertura da curva doméstica foram as declarações do diretor de Política Monetária do Banco Central, reforçando o tom duro da ata do Copom ontem no tocante ao processo de elevação da Selic. Apesar das perspectivas para a Selic pesarem contra a Bolsa, no início da tarde o Ibovespa passou a acompanhar o desempenho positivo dos índices acionários em Nova York, testando os 112,7 mil pontos.
Entre as blue chips ligadas ao setor de commodities, as ações da Petrobras tinham alta superior a 2% enquanto Vale migrava para o campo positivo, apesar do recuo do minério de ferro na China, bem como ações ligadas ao setor de commodities metálicas ganhavam tração. No câmbio, a sinalização sobre a Selic não foi suficiente para uma valorização e o dólar subiu ante o real, contrariando a tendência externa, mas o avanço perdeu força.
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