O mercado brasileiro conheceu nesta quarta-feira (7) a leitura do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio, que ficou abaixo do piso das estimativas e consolidou as apostas no início do ciclo de cortes da Selic no Comitê de Política Monetária (Copom) em agosto, trazendo novo impulso para os ativos domésticos. Próximo das 14h, o índice Ibovespa subia 0,53% aos 115.218 pontos, com leve recuo do dólar frente ao real de 0,03%, cotado a US$ 4,91, e avanço dos juros futuros.
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A sessão de hoje apresenta desempenhos mistos para as principais bolsas de Nova York, com apetite a risco limitado pelo surpreendente aumento de juros do Banco do Canadá. A decisão ampliou as apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) adotará postura mais agressiva contra a inflação, o que impulsionou os rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) e fortaleceu o dólar globalmente.
Na Europa, os índices encerraram o dia em baixa, refletindo o ambiente de cautela com a deterioração das condições da economia global e receios em relação aos próximos passos da política monetária dos principais bancos centrais.
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Nesta madrugada, a China reportou dados fracos da balança comercial reforçando temores em relação à recuperação da atividade no país, enquanto a produção industrial da Alemanha cresceu menos do que o esperado em abril, sinalizando que tende a continuar em recessão neste trimestre se não houver significativo avanço na atividade doméstica.
Após a decepção do indicador chinês, o contrato futuro mais negociado do minério de ferro, na Dalian Commodity Exchange da China, fechou com leve alta de 0,06%, cotado a US$ 108,15 por tonelada, enquanto o petróleo Brent, próximo às 14h00, negociava em alta de 1,32%, cotado a U$ 77,28, após recuo dos estoques nos Estados Unidos de 452 mil barris, sendo que a previsão era uma alta de 1,1 milhão de barris.
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