Mercados globais começam última sexta-feira do ano com sinais mistos e alerta do Japão sobre juros
Futuros de Nova York sobem antes do maior vencimento de opções da história, enquanto alta de juros no Japão reacende debates sobre valuations globais e, no Brasil, foco se volta ao Orçamento de 2026
A última sexta-feira (19) do ano, ao menos para muitos participantes do mercado financeiro e antes do início das celebrações que reduzem bastante os volumes de negócios, começa com as principais bolsas de valores operando com sinais mistos, mas com índices futuros de Nova York em alta –por lá, acontece hoje o maior vencimento de opções já registrado, com mais de US$ 7 trilhões em aberto.
É importante notar que o Banco do Japão elevou sua taxa básica para 0,75%, o maior nível em mais de 30 anos, e sinalizou a continuidade do ciclo de aperto se o cenário permitir, o que pode acarretar em ajustes nos valuations (valor de mercado) mundo afora daqui em diante.
Em outros mercados, o dólaropera em alta ante seus principais pares, os rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida americana) sobem, enquanto ouro e prata seguem perto de recordes.
Entre as principais commodities, os contratos futuros do petróleo recuam, com ajustes após as altas recentes, ao passo que os preços futuros do minério de ferro subiram 0,52% na madrugada em Dalian, aos US$ 110,75 por tonelada.
Por aqui, a votação do Orçamento de 2026 concentra as atenções. Neste sentido, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, admitiu ontem que o texto “tem desafios, mas é crível”.