Mercados reagem após trégua no tom entre EUA e China e alta das commodities
Após anúncios de novas tarifas por Donald Trump e resposta de Pequim, o tom mais conciliador entre as potências traz alívio aos mercados globais nesta segunda-feira (13)
Painel de cotações exibe alta nas bolsas globais após alívio nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China. (Foto: Adobe Stock)
Após as fortes perdas registradas na última sexta-feira (10), antes de Donald Trump confirmar tarifas de 100% sobre produtos chineses em retaliação ao que ele chamou de endurecimento das regras de exportação de terras raras, os índices futuros de Nova York esboçam uma reação nesta segunda-feira (13).
Durante o fim de semana, a China respondeu que também poderá adotar medidas de retaliação, mas reforçou o apelo ao diálogo. O presidente norte-americano, por sua vez, amenizou o discurso e afirmou que “tudo ficará bem”. Esse tom mais conciliador entre as duas maiores potências econômicas do mundo tem impulsionado os ativos financeiros nesta manhã.
Nos demais mercados, o dólar avança frente a outras moedas, enquanto os contratos futuros do petróleo sobem mais de 1,5%. Já o minério de ferro se valorizou 1,13% na madrugada em Dalian, cotado a US$ 112,72 por tonelada.
Esse movimento de alívio no exterior, aliado à valorização das principais commodities, tende a favorecer a recuperação dos ativos locais. No cenário doméstico, as atenções se voltam para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que participa amanhã de sessão na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. O encontro discutirá o projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil, a primeira de quatro audiências públicas sobre o tema.