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“Preço ridículo”: CEO da MRV (MRVE3) fala da desvalorização das ações e traça plano para companhia

Ações da companhia caem 76,5% desde o início de 2020, e executivo revela metas e planos para recuperar o valor dos ativos

Bruno Andrade é repórter do E-Investidor
Por Bruno Andrade

16/04/2025 | 20:40 Atualização: 16/04/2025 | 20:40

MRV (MRVE3). Foto: Adobe Stock
MRV (MRVE3). Foto: Adobe Stock

Em evento com investidores nesta quarta (16), o CEO de MRV (MRVE3), Rafael Menin, disse que as ações da empresa são negociadas a um preço “ridículo” após a companhia passar por uma “fase complicada”. No Investor Day, a companhia estabeleceu a meta de redução do endividamento e forte geração de caixa. O objetivo deve ser atingida com crescimento de 18% nos lançamentos, aproveitamento das novas faixas e regras do Minha Casa Minha Vida e a redução dos estoques de terrenos até 2029.

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“No período da Covid-19 fomos agressivos com preço e fizemos reajustes tardiamente. Fizemos um trabalho que não foi bom. Está todo mundo incomodado com esse valor ridículo que o nosso papel é negociado na Bolsa. Agora, fazendo os ajustes nos preços, estamos convictos da entrega das projeções (guidance) deste ano”, explica Menin. Desde o primeiro pregão de 2020, ano da pandemia, até o fechamento desta quarta-feira (16), as ações da MRV caíram 76,5%, indo de R$ 21,78 para R$ 5,12.

Em 2021 e 2022, a companhia reajustou os preços dos imóveis abaixo da inflação. Em 2021, a alta de preços foi de 5%, contra uma inflação medida pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) de 24%. Em 2022, o indicador ficou em 35%, enquanto o aumento de preços foi de 29%. A partir de 2023, a empresa passou a calibrar os aumentos, com a correção de valores em 46% e inflação do INCC em 40%. Em 2024, o reajuste foi de 53%, ante inflação acumulada de 49%.

Novas regras do Minha Casa Minha Vida devem fortalecer negócios da MRV

Segundo o CEO da MRV, a criação da nova faixa do Minha Casa Minha Vida “certamente vai fortalecer o negócio da companhia”. Com a faixa 4 do Minha Casa Minha Vida, diz ele, apenas um porcentual irrisório das vendas da empresa devem ficar de fora do programa. A nova regra estabelecida pelo governo prevê aumento no limite de renda das faixas anteriores.

  • O teto da faixa 1 deve sair dos R$ 2.600 para os R$ 2.850
  • O limite da faixa 2 deve sair dos R$ 4.400 para os R$ 4.700
  • A renda máxima para se enquadrar na faixa 3 deve sair dos R$ 8.000 para os R$ 8.600
  • Já a nova faixa deve absorver pessoas com renda superior ao teto da faixa anterior até a renda de R$ 12.000

Com a mudança, a empresa espera captar mais clientes e vender ainda mais com o uso do programa. Na faixa 1 a estimativa é de crescimento de 14% de acessibilidade de clientes para o financiamento (affordability), com o limite indo de R$ 210 mil para até R$ 239 mil. Na faixa 2 o limite tende a ir de R$ 238 mil para 275 mil, ganho de 15%. E na faixa 3 o crescimento pode subir de R$ 308 mil para R$ 350 mil, avanço de 27%. “Certamente, a MRV é a empresa mais exposta do mercado brasileiro para se beneficiar dessas medidas dos programas nacionais”, diz Menin.

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A meta para 2025 é lançar cerca de R$ 11 bilhões no Valor Geral de Vendas (VGV) – número 18% maior que o VGV de lançamentos de 2024, que ficou em R$ 9,3 bilhões. Segundo Thiago Ely, diretor-executivo e comercial da MRV, a distribuição desses lançamentos deve ficar espalhada de forma quase uniforme entre os trimestres. Cerca de 25% dos lançamentos devem ficar neste primeiro trimestre de 2025. Já o segundo e terceiro trimestres possuem o mesmo porcentual, cerca de 30% dos lançamentos em cada período. E o quarto trimestre deve ficar com 15% dos apartamentos da MRV lançados do ano.

“Além dessa distribuição, nós temos a obsessão pelo nosso core (negócio central), as faixas 1, 2 e 3 do Minha Casa Minha Vida. Cerca de 31% das vendas serão da faixa 2 do Minha Casa Minha Vida e mais 35% da faixa 3. Essa é uma parte da nossa estratégia. Além disso, acreditamos que 55% das vendas da companhia devem vir do estoque”, diz Thiago Ely.

MRV deve vender terrenos e reduzir custos para diminuir endividamento

A empresa também estima reduzir os estoques de terrenos para R$ 1 bilhão até o quarto trimestre de 2029, queda de 58% na comparação com os R$ 2,38 bilhões em estoque no quarto trimestre de 2024. Na visão dos executivos, a venda de terrenos deve ser um dos fatores para destravar valor e auxiliar a companhia a bater as metas dos próximos anos.

Para 2025, a empresa estima uma Receita Operacional Líquida (ROL) entre 9,5 bilhões e R$ 10 bilhões para as operações da MRV no Brasil. A margem bruta deve ficar entre 29% e 30%, a geração de caixa entre R$ 500 e R$ 700 milhões e o lucro líquido, entre R$ 650 milhões e R$ 700 milhões.

A construtora, no entanto, não divulgou guidance para toda a operação do grupo consolidado, que inclui as operações da Resia. Para a subsidiária americana, a companhia estima uma geração de caixa de US$ 270 milhões em 2025, deixando a empresa com uma geração de caixa total de R$ 2,1 bilhões para 2025. O CEO lembra que a Resia está em um contexto de juros elevados nos Estados Unidos, o que deve fazer com que a companhia opere com uma rentabilidade menor. Ele comenta que as vendas na empresa também devem acelerar, trazendo uma geração de caixa elevada.

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“Nesse sentido, vamos favorecer a geração de caixa e a desalavancagem da empresa em detrimento da rentabilidade. Então, a Resia tem uma rentabilidade machucada, mas uma geração de caixa muito forte nesse ciclo 2025 e 2026. Já na MRV, esse ciclo será positivo em ambos os aspectos, muita geração de caixa e uma Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) também melhor a cada trimestre”, diz Rafael Menin.

Por fim, o executivo afirmou que a empresa deve focar integralmente nessa redução do endividamento. A expectativa é de uma queda de 26,1% da dívida líquida da companhia de 2024 para 2025, com a cifra caindo dos R$ 2,29 bilhões para R$ 1,69 bilhão. Ele lembra que esse será o foco da empresa com seu uso de capital, o que deve deixar os dividendos da empresa com o payout mínimo de 25% do lucro. “Podemos retomar o pagamento de 60% do lucro da empresa em dividendos como em anos anteriores, mas esse não o foco do ciclo atual, que deve manter o capital voltado para a redução do endividamento da MRV (MRVE3)”, conclui Menin.

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