• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Mercado

“Preço ridículo”: CEO da MRV (MRVE3) fala da desvalorização das ações e traça plano para companhia

Ações da companhia caem 76,5% desde o início de 2020, e executivo revela metas e planos para recuperar o valor dos ativos

Bruno Andrade é repórter do E-Investidor
Por Bruno Andrade

16/04/2025 | 20:40 Atualização: 16/04/2025 | 20:40

MRV (MRVE3). Foto: Adobe Stock
MRV (MRVE3). Foto: Adobe Stock

Em evento com investidores nesta quarta (16), o CEO de MRV (MRVE3), Rafael Menin, disse que as ações da empresa são negociadas a um preço “ridículo” após a companhia passar por uma “fase complicada”. No Investor Day, a companhia estabeleceu a meta de redução do endividamento e forte geração de caixa. O objetivo deve ser atingida com crescimento de 18% nos lançamentos, aproveitamento das novas faixas e regras do Minha Casa Minha Vida e a redução dos estoques de terrenos até 2029.

Leia mais:
  • Rafael Ferri vende ações e reduz fatia na Casas Bahia
  • Por que o BTG acha que a MRV (MRVE3) pode saltar 240%, apesar do “1º tri fraco”
  • Dólar a R$ 6 desafia o porto seguro do CDI? Veja como proteger seu dinheiro
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

“No período da Covid-19 fomos agressivos com preço e fizemos reajustes tardiamente. Fizemos um trabalho que não foi bom. Está todo mundo incomodado com esse valor ridículo que o nosso papel é negociado na Bolsa. Agora, fazendo os ajustes nos preços, estamos convictos da entrega das projeções (guidance) deste ano”, explica Menin. Desde o primeiro pregão de 2020, ano da pandemia, até o fechamento desta quarta-feira (16), as ações da MRV caíram 76,5%, indo de R$ 21,78 para R$ 5,12.

Em 2021 e 2022, a companhia reajustou os preços dos imóveis abaixo da inflação. Em 2021, a alta de preços foi de 5%, contra uma inflação medida pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) de 24%. Em 2022, o indicador ficou em 35%, enquanto o aumento de preços foi de 29%. A partir de 2023, a empresa passou a calibrar os aumentos, com a correção de valores em 46% e inflação do INCC em 40%. Em 2024, o reajuste foi de 53%, ante inflação acumulada de 49%.

Novas regras do Minha Casa Minha Vida devem fortalecer negócios da MRV

Segundo o CEO da MRV, a criação da nova faixa do Minha Casa Minha Vida “certamente vai fortalecer o negócio da companhia”. Com a faixa 4 do Minha Casa Minha Vida, diz ele, apenas um porcentual irrisório das vendas da empresa devem ficar de fora do programa. A nova regra estabelecida pelo governo prevê aumento no limite de renda das faixas anteriores.

  • O teto da faixa 1 deve sair dos R$ 2.600 para os R$ 2.850
  • O limite da faixa 2 deve sair dos R$ 4.400 para os R$ 4.700
  • A renda máxima para se enquadrar na faixa 3 deve sair dos R$ 8.000 para os R$ 8.600
  • Já a nova faixa deve absorver pessoas com renda superior ao teto da faixa anterior até a renda de R$ 12.000

Com a mudança, a empresa espera captar mais clientes e vender ainda mais com o uso do programa. Na faixa 1 a estimativa é de crescimento de 14% de acessibilidade de clientes para o financiamento (affordability), com o limite indo de R$ 210 mil para até R$ 239 mil. Na faixa 2 o limite tende a ir de R$ 238 mil para 275 mil, ganho de 15%. E na faixa 3 o crescimento pode subir de R$ 308 mil para R$ 350 mil, avanço de 27%. “Certamente, a MRV é a empresa mais exposta do mercado brasileiro para se beneficiar dessas medidas dos programas nacionais”, diz Menin.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

A meta para 2025 é lançar cerca de R$ 11 bilhões no Valor Geral de Vendas (VGV) – número 18% maior que o VGV de lançamentos de 2024, que ficou em R$ 9,3 bilhões. Segundo Thiago Ely, diretor-executivo e comercial da MRV, a distribuição desses lançamentos deve ficar espalhada de forma quase uniforme entre os trimestres. Cerca de 25% dos lançamentos devem ficar neste primeiro trimestre de 2025. Já o segundo e terceiro trimestres possuem o mesmo porcentual, cerca de 30% dos lançamentos em cada período. E o quarto trimestre deve ficar com 15% dos apartamentos da MRV lançados do ano.

“Além dessa distribuição, nós temos a obsessão pelo nosso core (negócio central), as faixas 1, 2 e 3 do Minha Casa Minha Vida. Cerca de 31% das vendas serão da faixa 2 do Minha Casa Minha Vida e mais 35% da faixa 3. Essa é uma parte da nossa estratégia. Além disso, acreditamos que 55% das vendas da companhia devem vir do estoque”, diz Thiago Ely.

MRV deve vender terrenos e reduzir custos para diminuir endividamento

A empresa também estima reduzir os estoques de terrenos para R$ 1 bilhão até o quarto trimestre de 2029, queda de 58% na comparação com os R$ 2,38 bilhões em estoque no quarto trimestre de 2024. Na visão dos executivos, a venda de terrenos deve ser um dos fatores para destravar valor e auxiliar a companhia a bater as metas dos próximos anos.

Para 2025, a empresa estima uma Receita Operacional Líquida (ROL) entre 9,5 bilhões e R$ 10 bilhões para as operações da MRV no Brasil. A margem bruta deve ficar entre 29% e 30%, a geração de caixa entre R$ 500 e R$ 700 milhões e o lucro líquido, entre R$ 650 milhões e R$ 700 milhões.

A construtora, no entanto, não divulgou guidance para toda a operação do grupo consolidado, que inclui as operações da Resia. Para a subsidiária americana, a companhia estima uma geração de caixa de US$ 270 milhões em 2025, deixando a empresa com uma geração de caixa total de R$ 2,1 bilhões para 2025. O CEO lembra que a Resia está em um contexto de juros elevados nos Estados Unidos, o que deve fazer com que a companhia opere com uma rentabilidade menor. Ele comenta que as vendas na empresa também devem acelerar, trazendo uma geração de caixa elevada.

Publicidade

“Nesse sentido, vamos favorecer a geração de caixa e a desalavancagem da empresa em detrimento da rentabilidade. Então, a Resia tem uma rentabilidade machucada, mas uma geração de caixa muito forte nesse ciclo 2025 e 2026. Já na MRV, esse ciclo será positivo em ambos os aspectos, muita geração de caixa e uma Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) também melhor a cada trimestre”, diz Rafael Menin.

Por fim, o executivo afirmou que a empresa deve focar integralmente nessa redução do endividamento. A expectativa é de uma queda de 26,1% da dívida líquida da companhia de 2024 para 2025, com a cifra caindo dos R$ 2,29 bilhões para R$ 1,69 bilhão. Ele lembra que esse será o foco da empresa com seu uso de capital, o que deve deixar os dividendos da empresa com o payout mínimo de 25% do lucro. “Podemos retomar o pagamento de 60% do lucro da empresa em dividendos como em anos anteriores, mas esse não o foco do ciclo atual, que deve manter o capital voltado para a redução do endividamento da MRV (MRVE3)”, conclui Menin.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Ações
  • Conteúdo E-Investidor
  • Economia
  • Empresas
  • Mercados
  • MRV
  • MRV (MRVE3)
Cotações
03/11/2025 1h00 (delay 15min)
Câmbio
03/11/2025 1h00 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    O tempo em que a Bolsa falava (muito) alto — e com gestos: as incríveis histórias de 110 anos do pregão viva-voz

  • 2

    Auren (AURE3) completa 1 ano da compra da AES; MP do setor elétrico muda expectativas para dividendos?

  • 3

    Balanço do 3T25 aumenta chances de dividendos extraordinários da Vale, dizem analistas

  • 4

    Ibovespa reage e fecha outubro nas máximas do ano. Veja as melhores ações e as perspectivas para novembro

  • 5

    Trabalho remoto funciona, diz pesquisa: 83% das empresas relatam alta produtividade e a maioria sem monitorar funcionários

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Gás do Povo: veja o que está incluso no programa
Logo E-Investidor
Gás do Povo: veja o que está incluso no programa
Imagem principal sobre o Qual o prazo para sacar o benefício com o cartão do INSS?
Logo E-Investidor
Qual o prazo para sacar o benefício com o cartão do INSS?
Imagem principal sobre o Pix: veja como se proteger do golpe do WhatsApp
Logo E-Investidor
Pix: veja como se proteger do golpe do WhatsApp
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: como funciona o sorteio especial?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: como funciona o sorteio especial?
Imagem principal sobre o Pix: veja como se proteger do golpe do falso boleto
Logo E-Investidor
Pix: veja como se proteger do golpe do falso boleto
Imagem principal sobre o 4 casas que não podem fazer parte do programa Reforma Casa Brasil
Logo E-Investidor
4 casas que não podem fazer parte do programa Reforma Casa Brasil
Imagem principal sobre o Prova de vida: veja documentos que aposentados devem apresentar ao realizar procedimento
Logo E-Investidor
Prova de vida: veja documentos que aposentados devem apresentar ao realizar procedimento
Imagem principal sobre o O que fazer se a restituição do IR não cair na conta?
Logo E-Investidor
O que fazer se a restituição do IR não cair na conta?
Últimas: Mercado
Ibovespa fecha semana acima dos 149 mil pontos; Usiminas (USIM5) é principal destaque
Mercado
Ibovespa fecha semana acima dos 149 mil pontos; Usiminas (USIM5) é principal destaque

O índice terminou o período em alta de 2,3%, passando de 146.172,21 pontos para 149.540,43 pontos

31/10/2025 | 18h46 | Por Jenne Andrade
Ibovespa hoje: Yduqs (YDUQ3) sobe 8%; Marcopolo (POMO4) afunda após balanço
Mercado
Ibovespa hoje: Yduqs (YDUQ3) sobe 8%; Marcopolo (POMO4) afunda após balanço

Resultado da Vale (VALE3), bem avaliado pelo mercado, contribuiu para a alta do índice da B3

31/10/2025 | 18h36 | Por Beatriz Rocha
Marcopolo (POMO4) desaba 6,7% após balanço do 3T25; veja o que decepcionou o mercado
Mercado
Marcopolo (POMO4) desaba 6,7% após balanço do 3T25; veja o que decepcionou o mercado

Receita abaixo do esperado frustra investidores, mas analistas ainda enxergam luz no fim do túnel

31/10/2025 | 15h03 | Por Bruno Andrade
Balanço do 3T25 aumenta chances de dividendos extraordinários da Vale, dizem analistas
Mercado
Balanço do 3T25 aumenta chances de dividendos extraordinários da Vale, dizem analistas

Analistas dizem que empresa está mais próxima após reduzir endividamento para próximo do centro da meta

31/10/2025 | 10h32 | Por Bruno Andrade

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador