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- "Fazer um IPO é uma consequência do crescimento que a gente vem tendo há quase oito anos e um jeito de acelerar nosso impacto, levar nossa revolução para mais e mais milhões de pessoas", diz Vélez
- Nas últimas semanas, com a forte queda mundial dos papéis das fintechs, na casa dos dois dígitos a cada pregão, tem havido questionamentos sobre o tamanho do interesse pela operação do banco brasileiro
Em vídeo divulgado hoje, o fundador e CEO do Nubank, David Vélez, afirma que a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) do banco digital é uma consequência do tamanho que o Nubank atingiu, e também importante para que a fintech cresça ainda mais. “O IPO só aumenta nossa capacidade de inovar”, afirma Vélez. A cofundadora do banco digital, Cristina Junqueira, também participa do vídeo, que dura pouco mais de 11 minutos.
“Fazer um IPO é uma consequência do crescimento que a gente vem tendo há quase oito anos e um jeito de acelerar nosso impacto, levar nossa revolução para mais e mais milhões de pessoas”, diz Vélez. “Isso pode viabilizar projetos para tornar o Nu cada vez mais completo, e é um processo natural de empresas de tecnologia.”
Perguntado porque o Nubank ainda não dá lucro, um dos principais questionamentos dos investidores e analistas que avaliam o IPO, Vélez disse no vídeo que a operação brasileira, que é um pouco mais madura, já deu resultado positivo no primeiro semestre. “Mas o grupo ainda não chegou lá. Agora estamos priorizando investir em crescimento de novos produtos, principalmente nos outros países onde estamos ainda começando.”
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Sobre os fatores de crescimento do Nubank, Vélez comentou que o objetivo é ser um banco digital líder, o que “vai muito além” dos 48 milhões de clientes que a fintech tem atualmente. Para reter e atrair mais clientes, o fundador do neobanco ressalta que o ecossistema da instituição está cada vez mais completo, nas cinco etapas da jornada financeira de todo mundo: pagamentos, guardar dinheiro, investimentos, empréstimos e seguros.
“Crescemos praticamente de forma orgânica, no boca a boca, com as pessoas indicando, sem aquelas grandes despesas de marketing”, disse Cristina Junqueira. O IPO do Nubank está previsto para ocorrer no começo de dezembro, em Nova York e na B3.
Nas últimas semanas, com a forte queda mundial dos papéis das fintechs, na casa dos dois dígitos a cada pregão, tem havido questionamentos sobre o tamanho do interesse pela operação do banco brasileiro. O objetivo é captar US$ 3 bilhões, com o banco digital avaliado em US$ 50 bilhões.
Os dois fundadores do Nubank falam ainda do programa Nu Sócios, criado para permitir que os clientes do banco digital consigam ter ações da empresa. “O mais legal é que a gente quer que esses ‘pedacinhos’, os BDRs Brazilian Depositary Receipts, sejam não só uma oportunidade de serem nossos sócios, mas também uma porta de entrada para que milhões e milhões de brasileiros tenham acesso pela primeira vez à Bolsa de Valores”, ressalta Junqueira.
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