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Neste mês de fevereiro, completam-se 5 anos desde que a pandemia da covid-19 redefiniu os rumos dos mercados globais de investimento. De lá para cá, algumas empresas conseguiram se recuperar mais do que outras, entregando retornos expressivos aos acionistas apesar daquele 2020 de circuit breakers e incerteza total. A campeã do Ibovespa neste período? A estatal Petrobras (PETR4).
Um levantamento feito por Einar Rivero, sócio-fundador da Elos Ayta, mostra que as empresas da B3 que mais se valorizaram nos últimos 5 anos foram as ligadas a commodities e exportadoras. No top 3, além da Petrobras (PETR3), a Prio (PRIO3) também foi beneficiada pela escalada dos preços internacionais do petróleo, em meio não só à pandemia, mas à eclosão de conflitos geopolíticos nos últimos anos.
Nomes ligados à economia real, dentro do setor de infraestrutura, agronegócio e elétricas, também entregaram retornos expressivos aos investidores.
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Na outra ponta, entre os piores desempenhos da Bolsa brasileira nos últimos cinco anos, há nomes que praticamente dissolveram. A Magazine Luiza (MGLU3), assim como o IRB Re (IRBR3), Azul (AZUL4) e CVC (CVCB3) viram as ações perderem mais de 90% do valor no período.
Para Rivero, os últimos cinco anos de transformação do mercado deixam uma lição clara: “Setores defensivos e ligados a bens essenciais tendem a ter mais resiliência em momentos de crise, enquanto empresas dependentes do consumo discricionário e de crédito fácil enfrentam dificuldades em tempos de incerteza.”
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