- O principal índice da B3 caiu nesta quarta-feira (3) em um dia de grande volatilidade devido ao cenário fiscal e ao agravamento da pandemia no País
- As três ações que mais perderam no dia foram Pão de Açúcar (PCAR3), CVC (CVCB3) e Petrobras (PETR3)
O Ibovespa hoje encerrou o pregão em queda de 0,32%, aos 111.183,95 pontos e com giro financeiro de R$ 48,6 bilhões. O principal índice da B3 caiu nesta quarta-feira (3), em um dia de grande volatilidade devido ao cenário fiscal e ao agravamento da pandemia no País.
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Durante o pregão, as ações do Ibovespa foram pressionadas sobretudo pelo aumento do risco fiscal, a partir da PEC Emergencial, e do anúncio de novo lockdown no Estado de São Paulo. Mas as perdas recuaram no final da sessão após o presidente da Câmara, Arthur Lira, afastar a possibilidade de a PEC ultrapassar o teto de gastos, e também após o anúncio da compra de vacinas da Pfizer e Johnson & Johnson pelo Ministério da Saúde.
Após dois pregões seguidos de alta, o IBOV voltou a cair nesta quarta, mas conseguiu se manter na faixa dos 111 mil pontos, recuperada nessa terça-feira (2). Nos Estados Unidos, as bolsas fecharam em baixa, com os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq caindo 0,38%, 1,30% e 2,70%, respectivamente.
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As três ações que mais perderam no dia foram Pão de Açúcar (PCAR3), CVC (CVCB3) e Petrobras (PETR3).
Confira o que afetou o desempenho desses três papéis:
Pão de Açúcar (PCAR3): -5,61%, R$ 21,35
Com baixa de 5,61%, as ações ordinárias da empresa tiveram o pior desempenho do dia e encerraram o pregão cotadas a R$ 21,35. Os papéis caíram devido ao temor do mercado pela retomada de lockdowns em diversas cidades do País, ainda que os supermercados possam ficar abertos.
No mês e no ano, as ações ON da empresa têm desvalorização de 74,28% e 71,55%, respectivamente.
CVC (CVCB3): -4,53%, R$ 14,98
Com variação negativa de 4,53%, as ações ordinárias da empresa ocupam o segundo lugar das que mais caíram neste pregão, cotadas a R$ 14,98. Os papéis da companhia de viagens sofreram redução porque são bastante penalizados pelas medidas de restrições de circulação de pessoas.
No mês e no ano, as ações ON da empresa têm desvalorização de 9,38% e 27,21%, respectivamente.
Petrobras (PETR3): -4,29%, R$ 20,97
Com desvalorização de 4,29%, as ações ordinárias da empresa fecham o top 3 das maiores baixas do pregão, cotadas a R$ 20,97. Os papéis da petrolífera não conseguiram acompanhar a alta do petróleo no mercado internacional, em um dia em que investidores ponderaram as notícias mais recentes sobre a empresa, como o pedido de quatro conselheiros da estatal para não terem seus mandatos renovados, e uma possível investigação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre a prática de insider trading nas ações da estatal.
No mês e no ano, as ações ON da companhia têm desvalorização de 5,33% e 27,31%, respectivamente.
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*Com Estadão Conteúdo
