O Ibovespa subiu 0,45% nesta terça-feira (13), aos 128.167,74 pontos, com volume negociado de R$ 24,3 bilhões. Um dos assuntos que movimentaram o dia foi a manutenção da isenção fiscal dos fundos imobiliários, medida sinalizada pelo deputado federal Celso Rabino, relator da reforma do Imposto de Renda. Antes, o texto apresentado pela previa uma taxação de 15% sobre os dividendos dessas aplicações.
“O mercado gostou bastante da sinalização do relator e após esse anúncio, os shoppings e demais empresas relacionadas ao pagamento de dividendos, deram uma retomada boa. Somado a isso, algumas companhias de tecnologia tiveram um pregão bom, seguindo as techs do exterior”, afirma Rafael Bombini, especialista em renda variável da EWZ Capital.
No exterior, o S&P 500, Dow Jones e Nasdaq registraram quedas, de 0,35%, 0,31% e 0,38%, respectivamente. Por lá, o mercado repercute a inflação, que veio acima do esperado para junho.
As ações que mais desvalorizaram no dia foram Embraer (EMBR3), Cemig (CMIG4) e Inter (BIDI11).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Embraer (EMBR3): -2,94%, R$ 19,12
Em movimento de realização de lucros após as altas expressivas recentes, as ações da Embraer caíram 2,94% no pregão, aos R$ 19,12.
Os papéis estão subindo 1,11% no mês e 115,59% no ano.
Cemig (CMIG4): -2,06%, R$ 11,89
A companhia de energia caiu 2,06% no pregão, aos R$ 11,89, com os investidores analisando os impactos das propostas de compra da CEE-T recebidas pelo governo do Rio Grande do Sul.
As ações caem 1,81% no mês e 2,93% no ano.
Inter (BIDI11): -2,05%, R$ 77
Após subirem 3,57% no pregão de segunda-feira (12), na esteira da divulgação dos resultados para o 2º trimestre de 2021, as ações do Inter sofrem correção. A BIDI11 caiu 2,05%, aos R$ 77.
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Os papéis caem 1,13% no mês. Já no acumulado do ano estão subindo 134,41%.