- Esta foi o sexta semana seguida que o IBOV encerra com variação positiva, fato que não acontecia desde o final de 2018 e começo de 2019
- As três ações que mais perderam na semana foram Rumo (RAIL3), Lojas Americanas (LAME4) e Cosan (CSAN3)
Entre os dias 7 a 11 de dezembro, o Ibovespa subiu 1,21% e encerrou aos 115.128,00 pontos. O principal índice da B3 teve baixa nos pregões de segunda-feira (7) (0,14%) e quarta (9) (0,70%). Com fechamento em alta na terça (8) (0,18%) e quinta (10) (1,88%), o movimento estacionou e o índice ficou estável nesta sexta-feira (11), em uma sessão sem novas notícias.
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Esta foi o sexta semana seguida que o IBOV encerra com variação positiva, fato que não acontecia desde o final de 2018 e começo de 2019.
Nos dias positivos, o Ibovespa foi impulsionado por uma série de fatores, como a alta nos preços do minério de ferro e do petróleo, boas notícias sobre a vacina no Brasil e no exterior e a retomada da agenda de privatizações em 2021.
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Na outra ponta, a variação negativa aconteceu com as incertezas sobre a manutenção do teto de gastos no País e sobre o impasse com o pacote de estímulos à economia norte-americana.
Apesar do desempenho positivo do índice, nem todos os papéis subiram na semana. As três ações que registraram as maiores quedas do Ibovespa na semana foram Rumo (RAIL3), Lojas Americanas (LAME4) e Cosan (CSAN3).
Confira o que afetou o desempenho desses três papéis:
Rumo (RAIL3): -9,06%, R$ 18,77
Com desvalorização de 9,06%, as ações da empresa encerraram a semana com o pior desempenho do período, cotadas a R$ 18,77. Os papéis da companhia de transporte ferroviário caíram em uma semana de realização de lucros após forte movimento de alta no começo do mês.
No mês, as ações da empresa têm desvalorização de 1% e no ano de 28,08%.
Lojas Americanas (LAME4): -6,72%, R$ 23,61
Com baixa de 6,72%, as ações da empresa tiveram o segundo pior desempenho da semana e encerraram o período cotadas a R$ 23,61. A varejista também foi prejudicada por realização de lucros. A LAME4 chegou a cair mais de 5% apenas nesta sexta (11) após o seu “Dia do Investidor”.
“Já era esperado dados positivos desse evento e as perspectivas sobre isso seguraram as ações por uns dias, mas hoje o mercado acabou corrigindo”, disse Daniel Rezende, assessor de investimentos da Messem, ao Broadcast.
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No mês, as ações da empresa têm valorização de 2,97% e no ano desvalorização de 8,84%.
Cosan (CSAN3): -6,70%, R$ 71,19
Com variação negativa de 6,70% na semana, as ações da empresa fecham o top 3 das maiores baixas do período, cotadas a R$ 71,19. O papel da companhia caiu após o Credit Suisse avaliar negativamente a relação de troca de ações anunciada pela Cosan na última semana – no âmbito da sua reorganização societária.
Segundo o CS, os acionistas da Cosan Limited sairiam com vantagem ao receber uma ação da Cosan por cada 0,724072 papel da Cosan Limited que possuem, o que não seria benéfico para para os detentores da CSAN3.
No mês, as ações da empresa têm desvalorização de 8,19% e no ano valorização de 4,51%.
*Com Estadão Conteúdo
