Publicidade

Mercado

Ibovespa na semana: CVC (CVCB3), Embraer (EMBR3) e Méliuz (CASH3) são destaques negativos da semana

O índice terminou o período em alta de 0,18%, passando de 118.758,42 pontos para 118.977,1 pontos

Ibovespa na semana: CVC (CVCB3), Embraer (EMBR3) e Méliuz (CASH3) são destaques negativos da semana
(Foto: Divulgação/CVC)
O que este conteúdo fez por você?
  • O Ibovespa subiu 0,18% na semana, passando de 118.758,42 pontos para 118.977,1 pontos
  • As três ações que mais desvalorizaram na semana foram CVC (CVCB3), Embraer (EMBR3) e Meliuz (CASH3)

O Ibovespa subiu 0,18% na semana, passando de 118.758,42 pontos para 118.977,1 pontos. Pela nona semana consecutiva, o principal índice acionário da B3 fechou em alta, maior sequência desde agosto de 2016. Apesar do recorde, o Ibovespa quebrou as sequências diárias de avanços. Essa quebra é derivada de uma somatória de fatores macros que ocorreram nesta semana, entre eles, a não sinalização da queda da Selic e o tom mais hawkish (agressivo) pelo Banco Central (BC), que frustrou o mercado.

“O Ibovespa teve um dia estável, que refletiu um dia ‘morno’ para a Bolsa brasileira, assim como a semana, que começou bem, superando os 120 mil pontos, mas que teve um banho de água fria com as decisões de política monetária no Brasil e no mundo”, explicou Idean Alves, sócio e chefe da mesa de operações da Ação Brasil Investimentos.

Em relação ao exterior, ele cita em especial os Estados Unidos, onde Jerome Powell, presidente do Fed (banco central dos EUA), sinalizou que, apesar da pausa nos juros na última reunião (mantido entre 5,00% a 5,25%), mais duas altas devem ocorrer na taxa neste ano.

“Os próximos dois meses serão decisivos para a trajetória de juros e inflação no Brasil, após a ‘pausa’ na tempestade dos últimos meses. Devemos ter a manutenção da Selic na próxima reunião em agosto, em que deve haver a sinalização de quando o corte pode ocorrer. Ao que tudo indica, ele se dará provavelmente em setembro”, completou.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Nesta semana, a moeda americana, por sua vez, chegou à sua menor cotação desde maio de 2022, em R$ 4,76, nesta semana. “Não sabemos como vai ser no final do ano. Mas, de acordo com as variáveis que estão no radar para o próximo semestre, é possível imaginar que vamos ter um dólar mais baixo, mas não há nenhuma garantia que a cotação vai continuar baixa”, explicou Luiz Felipe Bazzo, CEO do transferbank.

O dólar e o euro caíram 0,87% e 1,27% frente ao real na semana, atingindo os R$ 4,78 e R$ 5,20, respectivamente. Em Nova York, na semana, S&P 500, Dow Jones e Nasdaq caíram 1,39%, 1,67%, 1,44%, respectivamente.

As três ações que mais desvalorizaram na semana foram CVC (CVCB3), Embraer (EMBR3) e Meliuz (CASH3).

CVC (CVCB3): -15,78%, R$ 3,79

Os papéis da CVC (CVCB3) caíram 15,78% nesta semana, cotados a R$ 3,79. Nesta sexta (23), a empresa fechou em R$ 3,30 o preço da ação em sua oferta subsequente (follow-on), de modo que a operação totalizou R$ 549.999.997,80. Segundo especialistas, a oferta deve pressionar as ações da CVC no curto prazo.

“Esperamos que o preço de tela convirja para o preço da oferta de R$ 3,30. Por outro lado, entendemos a necessidade da companhia de otimizar sua estrutura de capital, considerando seu alto endividamento, sua necessidade de capital de giro e sua elevada queima de caixa apresentada nos últimos trimestres”, comenta Mateus Haag, analista da Guide Investimentos, ao Broadcast.

Publicidade

A CVC está em alta de 12,13% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 15,59%.

Embraer (EMBR3): -14,01%, R$ 17,31

As ações da Embraer (EMBR3) desvalorizaram 14,01%, cotadas a R$ 17,31. Na terça-feira (20), o banco Citi publicou um relatório afirmando que o volume real de pedidos firmes da fabricante de aeronaves durante a Paris Air Show ficou abaixo dos concorrentes globais.

A Embraer está em baixa de 8,99% no mês. No ano, acumula uma valorização de 20,96%.

Méliuz (CASH3): -8,7%, R$ 8,08

Os papéis da Méliuz (CASH3) caíram 8,7% nesta semana, cotados a R$ 8,08. Sem muitos gatilhos, a companhia protagoniza os destaques negativos da semana.

A Meliuz está em baixa de 9,21% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 31,53%.

Web Stories

Ver tudo
<
O que fazer para receber a restituição do IR antes?
Bitcoin a US$ 1 milhão? Entenda porque investidores acham isso possível
“É uma loucura”: entenda a ousada proposta de Trump para o bitcoin
Nota de “zero” Euro? Elas existem e há até uma brasileira
Conheça o substituto do ar-condicionado com consumo de energia até 5 vezes menor
Como evitar que as festas de final de ano arruínem seu planejamento de 2025
Economia doméstica: o que é e como usar no dia a dia para ter mais dinheiro
5 livros recomendados por Bill Gates para ler ainda em 2024
É possível antecipar o seguro-desemprego? Descubra
Se ninguém reivindicar, o governo leva: entenda o que é a herança vacante
Seu Bolsa Família atrasou? Descubra o que fazer
Este truque simples pode te fazer economizar definitivamente em 2025
>