Ibovespa na semana: veja os destaques negativos do período

Para Rodrigo Azevedo, economista, planejador financeiro e sócio-fundador da GT Capital, com o rompimento deste patamar, dos 117 mil pontos, o mercado já enxerga como próximo objetivo a casa dos 120 mil pontos.

“Com o andamento da pauta de arcabouço fiscal no Congresso, a inflação passa a dar sinais claros de que surtiu efeito a decisão de manutenção dos juros nos níveis atuais por tanto tempo e deixa, na minha opinião, cada vez mais clara a redução deste patamar no segundo semestre”, disse.

Entre os dias 5 e 9 de junho, o Ibovespa foi impactado positivamente pelos dados econômicos do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que desacelerou para 0,23% em maio, e do IGP-DI (Índice Geral de Preços/Disponibilidade Interna), que recuou 2,33% no mês passado, em deflação acima da esperada pelo mercado.

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O dólar e o euro caíram 1,54% e 1,21% frente ao real na semana, atingindo os R$ 4,88 (menor cotação do ano) e R$ 5,24, respectivamente. Em Nova York, na semana, S&P 500, Dow Jones e Nasdaq subiram 0,11%, 0,13%, 0,17%, respectivamente.

As três ações que mais desvalorizaram na semana foram Petrorio (PRIO3), Suzano (SUZB3) e CSN Mineração (CMIN3).

Prio (PRIO3): -2,38%, R$ 34,48

A PRIO3 caiu 2,38%, com o papel cotado a R$ 34,48. As petrolíferas nesta semana foram afetadas pela queda do preço do petróleo, que pressionou os papéis ligados a commodity.

A Petrorio está em alta de 0,85% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 7,34%.

Suzano (SUZB3): -2,54%, R$ 45,24

A SUZB3 caiu, nesta semana, 2,54%, cotada a R$ 45,24. O recuo do dólar acabou pressionando as exportadoras, como Suzano e Klabin. Analistas ainda destacam um volume de negociação muito baixo após o feriado de Corpus Christi.

A Suzano está em alta de 1,03% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 6,22%.