As ações da Vale (VALE3) estão entre os papéis de maior peso na carteira teórica do Ibovespa (Foto: Adobe Stock)
O Itaú BBA projeta ganhos de até 36% para os ADRs da Valeem 2025 após a divulgação dos resultados do 2º trimestre. Os ADRs são certificados emitidos na Bolsa americana, que representam ações negociadas na Bolsa brasileira – em outras palavras, é o equivalente americano da VALE3.
Em relatório divulgado na noite da última quinta-feira (31), a instituição financeira reforçou a recomendação “outperform” para esses ativos, equivalente à compra, e apontou os destaques financeiros da mineradora no último balanço.
No 2º tri, a Vale registrou um lucro líquido de US$ 2,1 bilhões, queda de 23% em relação ao mesmo período do ano passado. O EBITDA (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de US$ 3,4 bilhões, baixa de 14% em 12 meses. Ainda assim, os números ficaram acima das expectativas do Itaú BBA, que projetava um lucro de US$ 1,6 bi e EBITDA de US$ 3,2 bi.
“A surpresa positiva em relação às nossas estimativas veio principalmente de um desempenho melhor que o esperado no segmento de níquel”, afirma a instituição, no relatório. Os custos menores na divisão de minério de ferro também favoreceram os números da Vale, que apresentou uma queda de 4% na dívida líquida expandida na comparação com o 1º trimestre de 2025. Agora está em US$ 17,5 bilhões, dentro da meta da empresa que vai de US$ 10 bilhões a US$ 20 bilhões.
O pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) de US$ 1,45 bilhão programado para o início de setembro também está no radar do Itaú BBA e alimenta o apetite pelos papéis. Até às 15h18 desta sexta-feira (1), as ações da Vale (VALE3) estavam em alta de 1%, aos R$ 54. Os ADRs subiam 2,1%, aos US$ 9,73.