O Citi avalia que o Santander, o BTG Pactual e o Bradesco são os mais impactados nos níveis de lucro líquido e patrimônio com o caso da Americanas – que, na visão da casa, continua sendo mais um caso isolado do que uma tendência entre as empresas, o que faz com que o impacto seja limitado no setor bancário.
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O impacto no lucro líquido para o nível de provisionamento é de 4,0% a 6,7% para o Santander; de 3,3% a 5,6% para o BTG; e de 2,9% a 4,9% para o Bradesco. Já o impacto no patrimônio é de 0,7% a 1,1% para Santander; de 0,6% a 1,1% para BTG; e de 0,4% a 0,7% para Bradesco.
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“Classificados por exposição, BTG Pactual (1,6%), Santander (0,6%) e Bradesco (0,5%) têm a maior exposição como percentual dos empréstimos. Os níveis mais baixos de exposição vêm de Banco do Brasil (0,1%) e Itaú (0,3%)”, escrevem Rafael Frade, Brian Flores, Jose Luis Cuenca e Gabriel Gusan, em relatório, acrescentando que a avaliação considera dados publicados pelo Valor Econômico sobre a dívida permanente da Americanas com os bancos, além de estimativas do próprio Citi quanto à carteira de empréstimos do primeiro trimestre de 2023.
Para os analistas do Citi, um acordo com credores no prazo de 30 dias tem mais chance de ocorrer do que a declaração de falência da Americanas, “embora por meio de relações tensas com os bancos”.