XP estima alta rentabilidade ao Santander (SANB11) e adiciona banco em carteira de dividendos

Segundo os analistas, o tom positivo para o banco é pautado por um conservadorismo na liberação do crédito em paralelo com a concessão de linhas de crédito rentáveis, melhoria da margem financeira e do índice de eficiência. A corretora calcula que o banco deve entregar um dividend yield (indicador calculado pelo dividendo pago por ação dividido pela cotação do papel) de 7,9%.

Os especialistas reduziram o peso da ação VALE3 de 12,5% para 10%, refletindo um otimismo menor em relação aos preços estruturais do minério de ferro diante da demanda enfraquecida na China, principalmente impulsionada pelo setor imobiliário.

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A equipe também reduziu a participação do papel preferencial da Petrobras (PETR4) de 12,5% para 10%. No caso do Itaú, o corte foi de 15% para 12,5% da carteira. “O banco apresentou resultados sólidos no 1T25, com forte crescimento da carteira. Entretanto, após uma valorização de quase 40% em 2025, decidimos reduzir um pouco a exposição”, dizem Fernando Ferreira, Felipe Veiga, Raphael Figueredo, Júlia Aquino e Lucas Rosa, que assinam o relatório da XP.

O quinteto manteve as ações da B3 (B3SA3), Cemig (CMIG4), Copel (CPLE6), Caixa Seguridade (CXSE3), Eletrobras (ELET3), Energisa (ENGI11) e Vivo (VIVT3) em sua carteira recomendada para junho.

Nos últimos 12 meses, a carteira de dividendos da XP rendeu 20,9%, enquanto o Ibovespa subiu 12,1%. O rendimento médio esperado para a carteira somente em dividendos é de 7% para os próximos 12 meses, deixando o Santander Brasil (SANB11) com rendimento acima da média dos ativos.