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Tarifas de Trump entram em vigor, mas agora a preocupação do mercado é outra

Desde o primeiro anúncio sobre a taxação, Ibovespa derrapou 3,15%, real caiu 0,9% e investidor estrangeiro retirou R$ 6,3 bilhões da B3

Por Jenne Andrade

06/08/2025 | 3:00 Atualização: 05/08/2025 | 21:51

Tarifas de Donald Trump devem entrar em vigor nesta quarta (Foto: Daniel Torok/White House via Fotos Públicas)
Tarifas de Donald Trump devem entrar em vigor nesta quarta (Foto: Daniel Torok/White House via Fotos Públicas)

Entram em vigor nesta quarta-feira (6) as tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos a produtos brasileiros exportados para o mercado americano. Entre a primeira carta publicada pelo presidente Donald Trump sobre a taxação até hoje, se passaram 28 dias de incertezas para os ativos locais.

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  • Tarifa de 50% dos EUA: o impacto em preços, emprego, dólar e no bolso do consumidor brasileiro

O Ibovespa derrapou 3,15% no período, o real interrompeu a tendência de fortalecimento e registrou queda de 0,9% sobre o dólar, enquanto o investidor estrangeiro retirou da B3 cerca de R$ 6,3 bilhões. Os dados foram levantados por Einar Rivero, sócio-fundador da Elos Ayta.

Apesar do efeito sobre os mercado local, o saldo é que a situação ficou menos desfavorável do que parecia no início. Isso porque pelo menos 700 produtos nacionais entraram na “lista de exceções” às taxas, caso dos combustíveis e aeronaves – notícia que deu fôlego a ações de empresas como Petrobras (PETR4) e Embraer (EMBR3).

“Antes das exceções, mensurávamos um impacto de até 0,4% no nosso Produto Interno Bruto (PIB). Agora, deve ser menos da metade disso, então não devem ser essas taxações que irão descarrilhar a tese de investimentos do Brasil”, afirmou Dalton Gardimam, economista-chefe da Ágora Investimentos, durante uma live com o E-Investidor sobre o assunto. “O pessimismo do dia 9 de julho, quando as tarifas foram anunciadas, se provou exagerado.”

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É essa também a visão de Thiago Picanço, sócio e gestor de portfólio da Reach Capital. “O impacto da tarifa de 50% ficou muito menor com as exceções, e ainda tem muitos setores fazendo lobby para serem incluídos na lista de isentos à taxação”, diz.

Contudo, isso não quer dizer que os riscos estão dissipados. Mais do que os impactos econômicos das tarifas, no momento o principal temor dos investidores é de uma escalada das tensões entre Brasil e Estados Unidos no espectro político.

“A imposição de tarifas é motivada por fatores políticos”, diz Thiago Picanço, da Reach Capital

“Não tem como deixar mais claro que a imposição de tarifas é motivada por fatores políticos. Afinal, não temos superávit com os EUA, logo não existe justificativa comercial para a taxação”, aponta Picanço.

A imposição da Lei Magnitsky ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, alimenta essa perspectiva de que as divergências políticas se sobrepõem às questões comerciais – o que tira previsibilidade sobre o fim das rusgas entre o Governo Luiz Inácio Lula da Silva e os EUA e até onde o presidente Donald Trump está disposto a levar essa divergência.

O pior cenário à frente

Danilo Coelho, economista e especialista em investimentos, acredita, por exemplo, em uma retaliação dos EUA após a decretação da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo ministro Moraes nesta semana.

“Bem provável que os Estados Unidos tentem rebater a prisão de Bolsonaro com mais tarifas”, afirma Coelho. “O primeiro passo seria tirar as tarifas dos produtos que ele já isentou ou talvez até fazer um aumento das tarifas passando para a casa de 100%.”

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Segundo o economista, taxar mais os produtos brasileiros não geraria um impacto tão substancial para os Estados Unidos, exceto em setores específicos de dominância brasileira no mercado americano, como suco de laranja e café. Por aqui, esse cenário pressionaria o Ibovespa no curto prazo e fortaleceria o dólar. Com uma oferta maior desses produtos no mercado interno, a tendência também seria de que a inflação cedesse e abrisse um caminho maior para um “pequeno ciclo de corte de juros”.

“Em um segundo momento, há chance de aumento dos juros novamente com o ajuste da oferta desses produtos no mercado interno e sem os EUA para exportar”, diz Coelho. “E aí diversos setores podem perder empregados.”

Sidney Lima, analista da Ouro Preto Investimentos, também vê uma possível degradação do cenário macroeconômico em função de um possível prolongamento das tensões entre os governos.

Para ele, a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) de manter a taxa básica de juros Selic em 15% por mais tempo reflete, em parte, essa incerteza. “O risco central, neste momento, não é o tamanho do choque, mas sua persistência e o potencial de corrosão das variáveis de equilíbrio macroeconômico, como inflação, juro neutro, câmbio de equilíbrio e prêmio de risco”, afirma.

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Gustavo Assis, CEO da Asset Bank, projeta o dólar a R$ 6 neste pior cenário. “Caso as tensões entre os países se agravem, a Bolsa brasileira enfrentaria volatilidade, com setores estratégicos como agronegócio e indústria sendo duramente impactos pela retração das exportações”, aponta Assis.

A preocupação sobre retaliações dos EUA é compartilhada por Picanço, da Reach Capital, mas em um sentido diferente. Ele teme que uma eventual continuidade da deterioração das relações entre os países tire o mercado brasileiro do mapa do investidor estrangeiro, o que atrasaria uma recuperação do Ibovespa.

“O fluxo estrangeiro têm sido uma parte importante das movimentações da Bolsa. Existe o medo de que esse investidor tire o pé do nosso mercado. Esse é um ponto de alerta”, diz Picanço.

Barata demais para ignorar

Mesmo face aos possíveis riscos à frente, em termos de valor dos ativos, o entendimento é de que a Bolsa brasileira está barata demais para sofrer grandes desvalorizações.

“Dos grandes mercados globais, o Brasil é o menor em P/L (preço/lucro) e o maior em rendimento dos dividendos. Não consigo ver espaço para as ações derreterem”, aponta Gardimam, que não tem a escalada das tensões com os EUA como um cenário mais provável.

“Não consigo ver espaço para as ações derreterem”, aponta Dalton Gardimam, da Ágora Investimentos

O economista recomenda cautela ao investidor, que deve dar preferência a ações resilientes e boas pagadoras de dividendos para compor a carteira. Em especial, nesses momentos de incerteza. Já na renda fixa, títulos de inflação e prefixados são oportunidades – além dos altos rendimentos, a expectativa de corte de juros pode fazer com que esses papéis se valorizem. “O momento atual não invalida a tese de que a Bolsa brasileira é uma boa oportunidade”, ressalta o economista-chefe da Ágora.

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Picanço, da Reach, também vê um baixo impacto na recomendação para os portfólios, mesmo que haja, de fato, uma piora diplomática.

A gestora utiliza a estratégia de investimentos Barbell (supino, em português). Ou seja, a alocação fica concentrada em dois extremos. De um lado, investimentos em renda fixa, com foco em CDI e inflação. Do outro, aplicações em ações com alta expectativa de retorno.

Em um situação de mais volatilidade, o investimento em renda fixa compensa parte das perdas em renda variável. Já em uma conjuntura mais benigna, por exemplo, de entendimento entre Brasil e EUA, a renda variável alavancaria os resultados.

“Claro que o ambiente está um pouco mais arriscado, mas os fundamentos continuam atrativos. As empresas que temos no nosso portfólio não tiveram nenhum impacto importante”, afirma o gestor. “Seguimos vendo como positiva a alocação em Bolsa do Brasil, especialmente após a queda em julho.”

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O recado ao investidor é claro: há o risco de piora nas relações diplomática, mas a Bolsa brasileira está barata demais e o foco das alocações está no micro. Isto é, em empresas com bom preço e resilientes, que tendem a enfrentar a volatilidade sem grandes solavancos.

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