

Os títulos do Tesouro Direto iniciaram a sessão desta quinta-feira (12) com uma forte queda nas taxas longas. Depois de semanas superando as máximas tanto nos ativos prefixados, quanto nos indexados à inflação, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual, para 12,25%, e indicar ajustes de mesma magnitude para as próximas duas reuniões reverteu parte do cenário. Agora, o tão discutido “IPCA + 7%” só está disponível em três dos 31 títulos IPCA+ em negociação – todos com vencimento inferior a 5 anos.
O Tesouro IPCA 2029, que havia atingido sua taxa máxima de 7,40% na segunda-feira (9), agora é oferecido a um retorno anual de 7,13%, além da variação de inflação. Além dele, apenas os títulos do Tesouro Educa+ com vencimento em 2026 e em 2027 superam o IPCA + 7%, oferecendo 7,22% e 7,10% ao investidor, respectivamente.
Todos os outros títulos disponíveis no Tesouro Direto tem queda brusca nos níveis de retorno nesta sessão, logo após o Copom. O Tesouro IPCA+ 2035 agora é negociado a uma taxa de 6,63%; no início da semana, era de 6,96%. A mesma coisa aconteceu com o título com vencimento em 2045, que iniciou a semana oferecendo 6,84% de retorno e agora negocia a 6,57% ao ano.
As taxas do IPCA+, Renda+ e Educa+ de vencimentos longos variam entre 6,81% e 6,44% ao ano, além da variação de inflação.
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O Tesouro Prefixado também registra queda no vencimento longo, de 2031. A taxa prefixada, que chegou a bater 14,43% no início da semana, agora é de 13,75% ao ano. Mas a ponta mais curva, com vencimento em 2027, subiu de 14,34% na sessão anterior para 14,56% nesta quinta-feira – um patamar ainda elevado, mas inferior aos quase 15% ao ano oferecidos no início da semana.