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- Depois de algumas horas fora do ar, as operações do Tesouro Direto foram reestabelecidas com uma novidade: o Tesouro Prefixado em máximas históricas acima de 14% ao ano
- O Tesouro Prefixado 2027 é oferecido a 14,30% de retorno anual, enquanto o Tesouro Prefixado 2030 superou os 14,04% ao ano
- Quem investir nos ativos a esse nível de retorno consegue dobrar o patrimônio em 7 anos
Os títulos do Tesouro Direto estão passando por instabilidades na primeira metade do pregão desta terça-feira (03). Mais cedo, a negociação dos ativos prefixados e IPCA+ ficaram fora do ar por cerca de duas horas. As operações foram reestabelecidas por volta de 12h, com uma novidade: o Tesouro Prefixado em máximas históricas acima de 14% ao ano.
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O Tesouro Prefixado 2027 é oferecido a 14,30% de retorno anual, enquanto o Tesouro Prefixado 2030 superou os 14,04% ao ano. Quem investir nos ativos a esse nível de retorno consegue dobrar o patrimônio em 7 anos. Uma aplicação deste valor no Tesouro Prefixado 2027 vira R$ 13.092,43 em 3 anos, enquanto rende R$ 21.680,21 no Tesouro Prefixado 2031.
O Tesouro IPCA+, Renda+ e Educa+ também estão com taxas elevadas, com muitos títulos acima dos 7% de rendimento anual além da variação de inflação. Os retornos variam entre 6,76% e 7,18% a depender do prazo de vencimento.
Estresse no Tesouro Direto
Geralmente, há interrupção de negociações do Tesouro Direto quando a volatilidade das taxas de juros está muito alta. Às 10h26, a taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 subia a 14,01%, com uma alta de 0,94% na sessão. O DI para janeiro de 2027 subia a 14,26%, uma alta de 1,24% em relação a sessão anterior. O vencimento para janeiro de 2029 subia para 14,080%, frente a 13,870% no ajuste da segunda-feira (2).
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O motivo da volatilidade na sessão é a alta no Produto Interno Bruto (PIB) subiu 0,9% no terceiro trimestre de 2024 ante o segundo trimestre, ligeiramente acima das expectativas do mercado. Isso reforça que a economia continua acima de seu potencial, explica Rafael Costa, analista e integrante do time de estratégia macro da BGC Liquidez.
“A tendência é a de que os preços aumentem em taxa acima do centro da meta estipulado pelo Banco Central (em outras palavras: que a inflação fique acima da meta). Sendo assim, o processo de convergência da inflação para em torno da meta de 3% torna-se mais desafiador e pode exigir que o Banco Central eleve a taxa SELIC para desaquecer a economia e permitir com que a inflação convirja à meta.”