O Itaú BBA rebaixou a recomendação das ações da Usiminas (USIM5) de compra para neutro. O novo preço-alvo é de R$ 5,9, um potencial de alta de 20% em relação ao fechamento da segunda-feira (16).
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O Itaú BBA rebaixou a recomendação das ações da Usiminas (USIM5) de compra para neutro. O novo preço-alvo é de R$ 5,9, um potencial de alta de 20% em relação ao fechamento da segunda-feira (16).
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O rebaixamento fez as ações da Usiminas abrirem o pregão desta terça-feira (17) com queda de 6%, liderando as perdas do Ibovespa no início da sessão. Às 10h19, a USIM5 entrou em leilão por oscilação máxima permitida.
Em relatório, os analistas Daniel Sasson, Edgard Pinto de Souza, Marcelo Furlan Palhares e Barbara Soares destacam um “momento difícil à frente” para a companhia. A tese de investimentos anteriormente positiva para a Usiminas mudou graças a uma deterioração mais rápida do que o esperado nos preços do aço plano no Brasil. Desde março, no pico, a commodity já caiu 14%.
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O BBA também vê um desempenho de custos mais fraco que o esperado. “No geral, continuamos a ver um cenário desafiador para os produtores de aço plano no Brasil, com a concorrência acirrada de produtos importados, agravada pela recente valorização do real, o que pode ter um impacto negativo nos preços e na demanda domésticos no segundo semestre de 2025”, diz o documento.
O BBA reduziu a projeção de EBITDA da companhia para R$ 2 bilhões, frente a R$ 3 bi na estimativa anterior, devido a custos mais baixos do aço no mercado doméstico e maiores despesas operacionais.
O banco destaca que o valor de mercado da Usiminas hoje é equivalente aos seus níveis de estoque atuais menos a dívida líquida da empresa, o que implica “nenhuma geração de valor futura”. E que o valor das ações parece justo dado o contexto. “Acreditamos que a ação não possui gatilhos para um desempenho mais forte no curto prazo.”
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